Ônibus do estado é retido sob suspeita de levar eleitores para votar na UFPB

Fonte: G1 Paraíba Com foto de: Walter Paparazzo Um ônibus do Governo do Estado da Paraíba ficou retido na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) na tarde desta quarta-feira (16) sob suspeita de estar ...
Fonte: G1 Paraíba
Com foto de: Walter Paparazzo
onibus detidofull Um ônibus do Governo do Estado da Paraíba ficou retido na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) na tarde desta quarta-feira (16) sob suspeita de estar levando possíveis eleitores para votar em uma das chapas que concorrem na eleição eleição para a nova reitoria. Derval Gomes, professor do Departamento de Mídias Digitais, informou que os passageiros do ônibus diziam ser estudantes e estariam na UFPB para pegar uma documentação que os liberaria para fazer um concurso no município de Goiania, também na tarde desta quarta-feira (16).

Os estudantes, que disseram ter perdido o concurso, reivindicaram que a UFPB e o assessor de imprensa da instituição, Duda Texeira, que teria dado a ordem para deter o veículo, lhes concedessem um documento para que eles pudessem provar na Justiça que ficaram presos na universidade e depois responsabilisá-la. O assessor afirmou que os passageiros do ônibus “são estudantes do município de Itabaiana, que um veículo do Governo do Estado estaria trazendo para a UFPB com o objetivo de participar da eleição para reitor, que está acontecendo hoje. A ação é crime eleitoral e foi claramente vinda do governo para apoiar alguma chapa”.
Ele disse ainda que “três das cinco chapas concorrentes estão entrando com uma representação contra essa ação. Gravamos pela manhã vários carros do governo dentro da universidade levando e trazendo eleitores para apoiar uma única chapa”. O ônibus ficou retido até às 17h30, quando o presidente da Comissão Eleitoral da Universidade Federal da Paraíba liberou o veículo. Os alunos continuaram no local exigindo um documento explicando o acontecido. A Secretaria de Educação da Paraíba foi procurada, mas até às 19h39, quando esta matéria foi fechada, a reportagem do G1 não conseguiu obter respostas.