Botucatu: A nova fábrica da Caio e do Amélia

Fonte: Inbus Transport   Adaptação: JC Barboza Antes mesmo de terminar a década de 70, a empresa ainda na antiga fábrica da Guaiaúna, Penha, SP, registra o falecimento de José Massa – ...
Fonte: Inbus Transport
  Adaptação: JC Barboza

183Antes mesmo de terminar a década de 70, a empresa ainda na antiga fábrica da Guaiaúna, Penha, SP, registra o falecimento de José Massa – fundador da Caio – e logo em seguida de seu filho Luís Massa (braço direito e sucessor à frente da encarroçadora) – isto em 1978. Capítulo natural da história da humanidade, a frente da empresa passa a ser comandado por Claúdio Regina, José Roberto Massa, José Massa Neto e Ruggero Cardarelli. 

Com muita determinação e novos rumos a estrutura familiar presente nas decisões da Caio diversifica e passa a dispor da empresa Única – então detentora do linha rodoviária Rio de Janeiro X São Paulo. Nasce então a necessidade de expansão: é iniciada a construção da fábrica na cidade de Botucatu, SP (terreno de 716 mil m² e área construída de 85 m2) e no mais audaz projeto, em pouco tempo já despontaria para dar continuidade aos porpósitos da encarroçadora.

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Ainda eram produzidos os modelos Gabriela e Carolina. Para dar um toque especial na planta fabril paulista, a fabricante apresenta o urbano Amélia – inaugurando assim, uma nova fase da empresa, com tudo novo. Nesta ocasião (1980), a diretoria consolida as operações fabris de SP e RJ. Esta carroceria tinha a missão de substituir o Gabriela no segmento urbano. Com novo visual, vigia superior em  destaque com a vista principal, o Amélia tinha as opções construtivas em estrutura de alumínio e ferro.

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Painel simples mas funcional
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Amélia ano 1982
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Visão interna do Amélia
Caixa da Vista
VIAO REDENTOR
Amélia II da Viação Redentor-RJ

Construído em formato de anéis contínuos, o modelo apresenta sua frontal, traseira, laterais e teto totalmente em liga de alumínio especialmente desenvolvida pela Caio. Sua largura nominal tinha 2580 mm, chapeamento liso em alumínio (sem a marca do facão lateral), saia lateral do piso interno, poltonas estofadas ou em fiberglass, faróis dianteiros redondos em máscara dupla e laternas traseiras canaletas em formato automotivo. Tradicionalmente a encarroçadora ainda patenteava seus modelos com nomes femininos e a responsabilidade da liderança no segmento de carrocerias urbanas no país. Deixou de ser fabricada em 1988 sendo substituída pelo modelo Vitória.