Fonte: PB Agora
Diferente do que aconteceu em 2006 quando, gradativamente, os usuários do sistema de transporte coletivo de João Pessoa foram se adaptando ao projeto de Bilhetagem Eletrônica implantado nos ônibus, a modernização da tecnologia utilizada na cobrança de passagens, realizada na madrugada desta sexta-feira (8), tem sido um grande desafio para os empresários do setor na capital paraibana. A constatação, feita pelo diretor executivo da Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP), Mário Tourinho, durante entrevista concedida aos jornalistas na manhã desta sexta, explica parte dos problemas enfrentados por alguns usuários que tentaram validar seus cartões nas primeiras horas de funcionamento dos novos equipamentos instalados nos ônibus. Segundo Mário Tourinho, a validação de quase 500 mil cartões em poucos dias tem um encargo muito maior se comparado à instalação do projeto há seis anos e que, apesar dos esforços, os contratempos são naturais em qualquer transição. Leiam mais!
“Quando instalamos o sistema em 2006, ninguém tinha o cartão de passagem, só necessitaria adquiri-lo. Mas agora, com a modernização do sistema, temos que validar quase 500 mil cartões. É uma tarefa desafiadora, sem dúvida, mas estamos fazendo tudo com razoável velocidade, sem que o usuário tenha que trocar de cartão”, disse o diretor executivo da AETC, frisando também que grande parcela dos problemas enfrentados pelos usuários na manhã desta sexta-feira ocorreu em função da pressa de alguns usuários que, acostumados a ‘passar o cartão pelo leitor’, não seguiram as orientações de aguardar cerca de 2 a 5 segundos na aproximação do cartão ao validador, visto que neste primeiro contato com o novo equipamento, é preciso tempo para a validação. Ele também salientou que a má conservação de alguns cartões também pode estar invalidando os dados e prejudicando a migração das informações. “Existem pessoas que colocam o cartão no bolso, jogam na bolsa e isso, com o tempo, danifica o material. Além disso, têm pessoas que tentam passar a carteirinha estando ela envolvida em capinhas ou dentro de suas carteiras, isso também pode impedir a validação”, alertou.
De acordo com Mário Tourinho, o usuário que não conseguiu validar seu cartão no interior do próprio ônibus também pode realizar a operação na sede da AETC-JP (Rua Treze de Maio, 103), no posto de atendimento da AETC no terminal rodoviário de João Pessoa, no Terminal de Integração do Varadouro ou em uma tenda instalada no Parque Solon de Lucena para exclusivo atendimento de validação de cartões.
De acordo com Mário Tourinho, o usuário que não conseguiu validar seu cartão no interior do próprio ônibus também pode realizar a operação na sede da AETC-JP (Rua Treze de Maio, 103), no posto de atendimento da AETC no terminal rodoviário de João Pessoa, no Terminal de Integração do Varadouro ou em uma tenda instalada no Parque Solon de Lucena para exclusivo atendimento de validação de cartões.
Após um dia inteiro de demanda por validação de cartões nestes postos, Mário Tourinho afirmou que a expectativa é de que até o final deste sábado o sistema já esteja em pleno funcionamento. “Colocamos a segunda-feira, dia 11, como prazo final para que tudo esteja em pleno funcionamento. Mas como a procura pela validação foi grande no primeiro dia, acreditamos que já neste sábado estejamos com tudo normalizado, com poucas pessoas ainda para validar seus cartões”, explicou o dirigente, lembrando que técnicos da empresa Transdata, responsável pelos novos equipamentos de bilhetagem eletrônica, acompanharão a transição e estarão a postos para a resolução de qualquer problema. Vale destacar, no entanto, que o sistema de bilhetagem eletrônica continuará o mesmo. A ação consistiu apenas na mudança da companhia que fornece o serviço nos ônibus e na troca dos equipamentos por outros mais modernos.
“A intervenção teve o objetivo de modernizar os equipamentos. Para isso mudamos a empresa que fornece o serviço nos ônibus e fizemos a troca dos equipamentos por outros mais modernos, que inclusive permitirão que em um futuro próximo se faça a leitura digital”, argumentou Mário Tourinho.
“A intervenção teve o objetivo de modernizar os equipamentos. Para isso mudamos a empresa que fornece o serviço nos ônibus e fizemos a troca dos equipamentos por outros mais modernos, que inclusive permitirão que em um futuro próximo se faça a leitura digital”, argumentou Mário Tourinho.