Série histórica – 701 Alto do Mateus – Via Acesso Oeste

Fonte: Rota Bus PBMatéria/Texto: Kristofer Oliveira A linha 701 pode-se dizer que é recente, pois foi criada na metade dos anos 90 após a inauguração do último corredor pessoense, o Acesso ...
Fonte: Rota Bus PB
Matéria/Texto: Kristofer Oliveira

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A linha 701 pode-se dizer que é recente, pois foi criada na
metade dos anos 90 após a inauguração do último corredor pessoense, o Acesso
Oeste. 



O que é o Acesso Oeste?



O Acesso Oeste é
uma pequena rodovia duplicada que liga o bairro do Varadouro (onde se localiza
o terminal rodoviária pessoense) a BR 101/230. Diferente de muitas capitais, os
ônibus rodoviários com destino a João Pessoa ou que partem desta, não precisam
entrar na parte mais movimentada da cidade, evitando sofrer maiores atrasos por
conta do congestionamento no trânsito. Ela é a linha divisória entre o Bairro
dos Novaes e Alto do Mateus.





A criação da 701



Antes do Acesso
Oeste, apenas linha 108 é quem atendia o Alto do Mateus. Geograficamente, o
bairro fica perto do centro, mas não existia nenhum corredor que levasse até
lá, tendo que passar por um longo trajeto ao atravessar o Bairro dos Novaes e
seguir pela Av Cruz das Armas.



Após a inauguração
desse corredor, a linha 701 foi criada, encurtado bastante o trajeto até o
centro, dando um grande ganho de tempo aos passageiros. 



Inicialmente quem
operou a linha foi a Transurb, recebendo os imponentes Vitória L-113 que
rodavam na 502. 

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Tempos na São Jorge
 
97565f4b12e84ce06c8d12ff92482646Com a venda da
Transurb para o Grupo A Cândido, e consequentemente, a criação da São Jorge, a
701 passou para a sua nova empresa a partir de 1998, onde permanece até o
presente momento.



Como todo corredor
pessoense, o Acesso Oeste ficou saturado e aumentou a demora no trajeto devido
a necessidade de atravessá-la para pegar o retorno sentido centro. Também,
assim como as demais, é uma linha que sofre com os constantes engarrafamentos
no centro, gerando atraso. Com isso, tem-se o problema da superlotação. Outro
problema que era presente, mas felizmente deu uma reduzida, eram os constantes
assaltos, devido a facilidade de fuga dos marginais.



Quanto a qualidade
da frota, ao meu ver, sempre esteve dentro da média. Nunca foi uma linha
escanteada e tão pouco uma tradicional recebedora de ônibus zeros que renovasse
toda a frota.