Alemanha leva às ruas ônibus elétricos que dispensam tomadas

Fonte: The City Fix Brasil Matéria/Texto: Vinícius Oliveira Foto/Vídeo: Divulgação Pouco a pouco, sustentabilidade e energia limpa deixam de ser verbete de manuais e ganham as ruas, não só pelo avanço ...

Fonte: The City Fix Brasil
Matéria/Texto: Vinícius Oliveira
Foto/Vídeo: Divulgação

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Pouco
a pouco, sustentabilidade e energia limpa deixam de ser verbete de manuais e
ganham as ruas, não só pelo avanço tecnológico que reduz preços de
equipamentos, mas por ganharem escala ao serem adotados no dia a dia das
pessoas, até quando elas menos desconfiam. Este é caso da experiência da cidade
alemã de Mannheim (a 482 km de Berlim), de 310 mil habitantes, que começa a
tirar do papel um projeto de ônibus elétricos que carregam a bateria de forma
autônoma com ajuda da própria rua, enquanto passageiros sobem e descem. 

Saem
os postes, a fiação e todo o aparato que polui o ambiente urbano e entra em
cena a tecnologia de indução, que usa placas tanto na pista como sob o chassi
do veículo para transmitir energia com ajuda de campos magnéticos em pontos
estratégicos (como subidas de ruas) e em paradas ao longo da linha do ônibus.
“Funciona como um ônibus comum, que carrega e descarrega
passageiros e também eletricidade”, explica Luiz Ramos, diretor de Relações
Institucionais da Bombardier, empresa desenvolvedora do projeto. “Em 15
segundos parado sobre uma placa, já acontece uma recarga significativa”.
O executivo da empresa canadense diz que a evolução no
armazenamento de energia tem papel-chave para o projeto. “Antes, as baterias
eram pesadas, demoravam para serem recarregadas, além do que o ônibus tinha que
ficar parado por quatro ou cinco horas ligado na tomada”, diz. A tecnologia,
chamada de PRIMOVE, promete produzir energia suficiente para um itinerário
completo sem sacrificar o tempo de vida das baterias.
O projeto contou com parcerias de desenvolvimento e
pesquisa de universidades germânicas e belgas, além € 3,3 milhões provenientes
do governo Angela Merkel. Segundo a Bombardier, o projeto deve estar em pleno
funcionamento e chegar a toda a frota da cidade no segundo semestre de 2014.
Abaixo, entenda o funcionamento do sistema PRIMOVE: