Fonte: Bayeux em Foco
Foto: Kristofer Oliveira
O empresário Adalberon Wilson reconheceu a precariedade
de funcionamento não apenas dos transportes coletivos, mas de todo o sistema
envolvido e cobrou ações mais efetivas pelos governos federal, estadual e
municipal, quanto à falta de faixas exclusivas para ônibus, bem como de
planejamento e infraestrutura. “É determinante a atuação, sobretudo do
DER, na solução desses problemas, que chegaram ao nível do insuportável, com a
invasão de frotas de transportes clandestinos”, afirmou.
de funcionamento não apenas dos transportes coletivos, mas de todo o sistema
envolvido e cobrou ações mais efetivas pelos governos federal, estadual e
municipal, quanto à falta de faixas exclusivas para ônibus, bem como de
planejamento e infraestrutura. “É determinante a atuação, sobretudo do
DER, na solução desses problemas, que chegaram ao nível do insuportável, com a
invasão de frotas de transportes clandestinos”, afirmou.
“Ou não é essa é a realidade ?”, indagou,
lembrando que nos idos de 1984 a empresa Wilson que atende a população de
Bayeux, possuía a melhor frota de ônibus da região metropolitana da Grande João
Pessoa, com 10 dos 21 ônibus, novos. Ele acrescentou que quase 30 anos depois,
55% dos seus passageiros migraram para os mais de 1.500 veículos fantasmas e
inseguros, conduzidos por motoristas sem registro, muitos deles que utilizam o
serviço simultaneamente para tráfico de drogas e armas.
lembrando que nos idos de 1984 a empresa Wilson que atende a população de
Bayeux, possuía a melhor frota de ônibus da região metropolitana da Grande João
Pessoa, com 10 dos 21 ônibus, novos. Ele acrescentou que quase 30 anos depois,
55% dos seus passageiros migraram para os mais de 1.500 veículos fantasmas e
inseguros, conduzidos por motoristas sem registro, muitos deles que utilizam o
serviço simultaneamente para tráfico de drogas e armas.
Clandestinos com placas frias
Ele se disse surpreso ainda com a série de medidas
determinadas aos empresários de transportes coletivos pela justiça em ação
civil pública proposta pelo Ministério Público estadual, através de realização
de licitações, inspeções e fiscalizações do DER e Detran, enquanto nenhuma
referência foi feita ao transporte clandestino de passageiros. “Inclusive,
porque ficou consignado em audiência no inquérito civil público que antecedeu a
ação, denúncias da prática de transporte clandestino de passageiros por veículos
com placas falsas”, ressaltou.
determinadas aos empresários de transportes coletivos pela justiça em ação
civil pública proposta pelo Ministério Público estadual, através de realização
de licitações, inspeções e fiscalizações do DER e Detran, enquanto nenhuma
referência foi feita ao transporte clandestino de passageiros. “Inclusive,
porque ficou consignado em audiência no inquérito civil público que antecedeu a
ação, denúncias da prática de transporte clandestino de passageiros por veículos
com placas falsas”, ressaltou.
Ao responder às cobranças de informações sobre lucros
das empresas, ele recomendou aos interessados procurar o DER, onde as planilhas
de custos se encontram disponíveis, repelindo assim as especulações sobre
existência de “caixa-preta”. E atribuiu o preço da passagem às
sucessivas gratuidades concedidas, além da redução imposta recentemente pelo
poder público na maioria das cidades.
das empresas, ele recomendou aos interessados procurar o DER, onde as planilhas
de custos se encontram disponíveis, repelindo assim as especulações sobre
existência de “caixa-preta”. E atribuiu o preço da passagem às
sucessivas gratuidades concedidas, além da redução imposta recentemente pelo
poder público na maioria das cidades.
Passe livre
Adalberon também mostrou-se favorável ao passe livre
para os estudantes, desde que apontada a fonte de subsídio. “Alguém tem
que bancar essas gratuidades. Em São Paulo, o prefeito está repassando esse
custo para a taxa de IPTU”, exemplificou.
para os estudantes, desde que apontada a fonte de subsídio. “Alguém tem
que bancar essas gratuidades. Em São Paulo, o prefeito está repassando esse
custo para a taxa de IPTU”, exemplificou.
Por fim, ele repudiou o apedrejamento de um dos ônibus
que atende à população de Bayeux, fato ocorrido menos de 24 horas após líderes
estudantis, representantes do setor e da sociedade civil, prefeito e vereadores
terem discutido a situação dos transportes coletivos durante audiência pública
na Câmara Municipal.
que atende à população de Bayeux, fato ocorrido menos de 24 horas após líderes
estudantis, representantes do setor e da sociedade civil, prefeito e vereadores
terem discutido a situação dos transportes coletivos durante audiência pública
na Câmara Municipal.
“Nada justifica atos de bárbarie como esse. Não é
depredando o patrimônio, com ameaças à integridade física e vida de passageiros
e motoristas que o problema será resolvido”, advertiu, ao lamentar que a
maioria das pessoas que compareceu à Câmara para debater, tenha saído antes do
término da audiência, às 13h30.
depredando o patrimônio, com ameaças à integridade física e vida de passageiros
e motoristas que o problema será resolvido”, advertiu, ao lamentar que a
maioria das pessoas que compareceu à Câmara para debater, tenha saído antes do
término da audiência, às 13h30.