Linhas interestaduais destravadas

Fonte: Revista Auto Bus Foto: JC Barboza O jornal Valor Econômico, edição de 23 de junho, mostrou que o setor de ônibus rodoviários no Brasil pode ganhar um fôlego com a não exigência de licitação ...

Fonte: Revista Auto Bus

Foto: JC Barboza
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O jornal Valor Econômico, edição de 23
de junho, mostrou que o setor de ônibus rodoviários no Brasil pode ganhar um
fôlego com a não exigência de licitação federal para as linhas interestaduais.
De acordo com o periódico, a presidente Dilma Rousseff assinou, na sexta-feira
(20 de junho), o capítulo final de uma novela que já durava pelo menos seis
anos. Uma emenda, a MP 638, decreta ponto final no processo de licitação dos
serviços, mostrando que pelas novas regras, as transportadoras poderão operar
suas linhas por meio do regime de autorização.

Como é sabido, a licitação federal já
caminhava há muitos anos sem solução para o leilão de mais de duas mil linhas
em setor com grande representatividade nacional, afinal o ônibus chega a muitos
lugares em que o avião nem sequer sonha em pousar. A flexibilização com a
medida pode dar um alívio ao segmento que, por muito tempo, tem apresentado
nível de satisfação superior à outros incluídos na esfera federal de serviços.
Nos últimos tempos, a avaliação tem sido positiva em índice que ultrapassa a
casa dos 80%, algo que não vemos em muitos outros setores.
A Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT) publicará, dentro de breve, detalhes sobre essa nova
regulamentação, com regras para que a qualidade dos serviços seja mantida, os
usuários do sistema sejam respeitados e a operação possa ter transparência.
Para o parque fabril brasileiro do
ônibus, a notícia é auspiciosa e promoverá investimentos na ordem de R$ 6
bilhões em um prazo de quatro anos, com a renovação da frota de 10 mil
veículos, 2.500 unidades ao ano, volume significativo à um segmento que estava
estagnado e sem perspectiva de melhores negócios.

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