Fonte:
Lexicar
Fotos: Acervo Paraíba Bus Team
Lexicar
Fotos: Acervo Paraíba Bus Team
Tradicional fabricante paranaense de silos e
equipamentos agrícolas, fundada em 1957 como oficina de reforma de motores,
locomóveis e máquinas agrícolas, a Corradi Mascarello Ltda. – Comil entrou no
ramo do transporte de passageiros ao arrematar os bens da massa falida da
Incasel, de Erechim (RS), leiloados em outubro de 1985.
equipamentos agrícolas, fundada em 1957 como oficina de reforma de motores,
locomóveis e máquinas agrícolas, a Corradi Mascarello Ltda. – Comil entrou no
ramo do transporte de passageiros ao arrematar os bens da massa falida da
Incasel, de Erechim (RS), leiloados em outubro de 1985.
Com algumas poucas alterações estéticas, a empresa
manteve em produção os antigos modelos Incasel (rodoviários Jumbo, Delta,
Columbia e Continental e urbanos Cisne e Minuano), até que em 1987
lançou seu primeiro produto de desenho próprio – o rodoviário Palladium,
com 13,2 m de comprimento, para chassis Volvo e Scania e plataformas
Mercedes-Benz O-371. Construído em aço (como todas as demais carrocerias que
viria a lançar), seu projeto deu especial atenção ao salão e ao posto do
motorista: comandos centralizados (inclusive da televisão, videocassete e
toca-fitas), porta-objetos acima do para-brisa, revestimento em veludo, piso
acarpetado, bagageiro interno em alumínio abrigando os dutos e as saídas
laterais e individuais do ar condicionado. O condicionador de ar tinha motor
próprio, instalado com o condensador em compartimento isolado junto ao eixo
traseiro.
manteve em produção os antigos modelos Incasel (rodoviários Jumbo, Delta,
Columbia e Continental e urbanos Cisne e Minuano), até que em 1987
lançou seu primeiro produto de desenho próprio – o rodoviário Palladium,
com 13,2 m de comprimento, para chassis Volvo e Scania e plataformas
Mercedes-Benz O-371. Construído em aço (como todas as demais carrocerias que
viria a lançar), seu projeto deu especial atenção ao salão e ao posto do
motorista: comandos centralizados (inclusive da televisão, videocassete e
toca-fitas), porta-objetos acima do para-brisa, revestimento em veludo, piso
acarpetado, bagageiro interno em alumínio abrigando os dutos e as saídas
laterais e individuais do ar condicionado. O condicionador de ar tinha motor
próprio, instalado com o condensador em compartimento isolado junto ao eixo
traseiro.
Em 1988, após inaugurar novas instalações, a
Comil lançou o Condottiere, rodoviário para médias distâncias e turismo,
em substituição aos antigos Jumbo, Delta e Columbia. O ônibus foi apresentado
sobre chassis Mercedes-Benz OF, porém estava apto a equipar qualquer outra
base, com motor dianteiro ou não. Utilizando a mesma estrutura e janelas do
Palladium, o novo modelo, que lembrava o rodoviário Viaggio, da Marcopolo,
tinha linhas mais fluidas e melhor visibilidade para o motorista, obtida
através da ampliação do para-brisa e redução das colunas dianteiras. Em 1989,
ano em que completou 1.000 unidades produzidas (cerca de 80% rodoviárias), a
Comil procedeu a algumas alterações estéticas no Condottiere (novo desenho da
dianteira, sem alteração dos para-brisas, e transferência dos faróis para o
para-choque). No ano seguinte lançou a versão ST (standard), para
operação em terrenos difíceis, em substituição ao antigo modelo Continental;
para isto, o Condottiere teve a estrutura reforçada e as saias laterais
elevadas até a altura do eixo.
Ainda em 1989, Cisne e Minuano foram substituídos
por um novo urbano, chamado Svelto. Ainda de linhas quadradas, porém bem
proporcionadas, na linha dos excelentes urbanos da Nielson, teve a estrutura
reforçada e o nível do piso rebaixado em cinco centímetros, eliminando o 3º
degrau. Tinha faróis retangulares duplos, para-brisa traseiro perfeitamente
plano e para-choques de aço com ponteiras de plástico reforçado com
fibra-de-vidro. Com o nome Versatile, também foi lançada uma versão
interurbana/rodoviária de curta distância.
por um novo urbano, chamado Svelto. Ainda de linhas quadradas, porém bem
proporcionadas, na linha dos excelentes urbanos da Nielson, teve a estrutura
reforçada e o nível do piso rebaixado em cinco centímetros, eliminando o 3º
degrau. Tinha faróis retangulares duplos, para-brisa traseiro perfeitamente
plano e para-choques de aço com ponteiras de plástico reforçado com
fibra-de-vidro. Com o nome Versatile, também foi lançada uma versão
interurbana/rodoviária de curta distância.
O primeiro lançamento da Comil na classe superior
dos rodoviários com piso alto foi o Galleggiante, de 1991.
Montado sobre chassis ou plataformas Mercedes-Benz, Scania ou Volvo de dois ou
três eixos, com altura total de 3,80 m (fora da área do ar condicionado), o
ônibus tinha frente acentuadamente inclinada, enormes para-brisas dianteiros
com desembaçador elétrico, portas pantográficas (para acesso ao salão e
bagageiros), esmerado acabamento interno e “as mais espaçosas poltronas do
mercado“. Para racionalizar a produção, foram utilizadas as mesmas janelas
laterais do Condottiere. No ano seguinte foi apresentada a versão com altura de
3,60 m e em 1994, com pequenas alterações estéticas (pra-brisas superior sem
divisão, tampa de visita dianteira maior, caixa de itinerário sobre o painel, brake-light), também a versão de 3,40m.
dos rodoviários com piso alto foi o Galleggiante, de 1991.
Montado sobre chassis ou plataformas Mercedes-Benz, Scania ou Volvo de dois ou
três eixos, com altura total de 3,80 m (fora da área do ar condicionado), o
ônibus tinha frente acentuadamente inclinada, enormes para-brisas dianteiros
com desembaçador elétrico, portas pantográficas (para acesso ao salão e
bagageiros), esmerado acabamento interno e “as mais espaçosas poltronas do
mercado“. Para racionalizar a produção, foram utilizadas as mesmas janelas
laterais do Condottiere. No ano seguinte foi apresentada a versão com altura de
3,60 m e em 1994, com pequenas alterações estéticas (pra-brisas superior sem
divisão, tampa de visita dianteira maior, caixa de itinerário sobre o painel, brake-light), também a versão de 3,40m.
Em 1993 o Condottiere mereceu mais um leve face-lift
(para-choques, grade, distribuição dos elementos decorativos na dianteira e
traseira), estabelecendo identidades com o Galleggiante e criando uma imagem de
“família” para os diversos modelos rodoviários; além de novo painel, o ônibus
ganhou diversos melhoramentos internos. Ao mesmo tempo foi apresentada uma
versão “fretamento”, de linhas e acabamentos simplificados. No final de 1995
foi a vez do Svelto ser atualizado: mantendo as linhas angulosas, para-brisas e
janelas do modelo anterior, teve alteradas frente (para-choques com rebaixo
para ventilação do motor, faróis redondos em lugar de retangulares, nova grade,
tampa dianteira com dobradiças embutidas) e traseira, além do painel e capô do
motor.
(para-choques, grade, distribuição dos elementos decorativos na dianteira e
traseira), estabelecendo identidades com o Galleggiante e criando uma imagem de
“família” para os diversos modelos rodoviários; além de novo painel, o ônibus
ganhou diversos melhoramentos internos. Ao mesmo tempo foi apresentada uma
versão “fretamento”, de linhas e acabamentos simplificados. No final de 1995
foi a vez do Svelto ser atualizado: mantendo as linhas angulosas, para-brisas e
janelas do modelo anterior, teve alteradas frente (para-choques com rebaixo
para ventilação do motor, faróis redondos em lugar de retangulares, nova grade,
tampa dianteira com dobradiças embutidas) e traseira, além do painel e capô do
motor.
Nessa altura a produção total da Comil alcançava
5.000 unidades; a produção mensal, de 870 unidades, já ultrapassava em muito o
pico de fabricação da Incasel, de 555 ônibus em 1980. Preparando-se para o
crescimento, naqueles anos a empresa se submeteu a um processo de
atualização administrativa e gerencial, ampliando o uso da informática,
adotando modernas técnicas de organização da produção e criando divisões
específicas para Processos e Engenharia de Produto.
5.000 unidades; a produção mensal, de 870 unidades, já ultrapassava em muito o
pico de fabricação da Incasel, de 555 ônibus em 1980. Preparando-se para o
crescimento, naqueles anos a empresa se submeteu a um processo de
atualização administrativa e gerencial, ampliando o uso da informática,
adotando modernas técnicas de organização da produção e criando divisões
específicas para Processos e Engenharia de Produto.
A Comil começou a renovar a linha em 1998,
ano em que produziu mais de 1.300 unidades. Houve lançamentos em todas as
faixas. Inicialmente, o urbano Svelto foi totalmente reformulado, perdendo de
vez as formas quadradas, também sendo apresentado na versão articulada Doppio.
A seguir chegou o novo rodoviário Campione, em substituição ao
Galleggiante, nas versões 325, 345, 365 e 385, de acordo com sua altura. No
início de 1999 foi apresentado o Campione 405 HD, primeiro high-deck
da marca, com vidros colados, o maior bagageiro da categoria e cabine do
motorista e da tripulação com cama e controles do ar condicionado/aquecedor
independentes do salão. A seguir foi a vez do primeiro micro Comil – o Piá,
acompanhando a dianteira cheia de curvas do novo Svelto, com para-brisa
dianteiro inteiriço, amplas janelas, vidros colados opcionais (exceto na
dianteira) e lanternas traseiras do Campione; eram muitas as opções de
acabamento e de configuração interna.
ano em que produziu mais de 1.300 unidades. Houve lançamentos em todas as
faixas. Inicialmente, o urbano Svelto foi totalmente reformulado, perdendo de
vez as formas quadradas, também sendo apresentado na versão articulada Doppio.
A seguir chegou o novo rodoviário Campione, em substituição ao
Galleggiante, nas versões 325, 345, 365 e 385, de acordo com sua altura. No
início de 1999 foi apresentado o Campione 405 HD, primeiro high-deck
da marca, com vidros colados, o maior bagageiro da categoria e cabine do
motorista e da tripulação com cama e controles do ar condicionado/aquecedor
independentes do salão. A seguir foi a vez do primeiro micro Comil – o Piá,
acompanhando a dianteira cheia de curvas do novo Svelto, com para-brisa
dianteiro inteiriço, amplas janelas, vidros colados opcionais (exceto na
dianteira) e lanternas traseiras do Campione; eram muitas as opções de
acabamento e de configuração interna.
Em 2000 os proprietários da Comil (famílias
Mascarello e Corradi) decidiram pela cisão dos
negócios, cabendo à primeira a fábrica de Cascavel (PR) e o
segmento agropecuário, e aos Corradi a fábrica de Erechim e o negócio das
carrocerias – que então mudou a razão social para Comil Carrocerias e Ônibus
Ltda. (Em 2002, também a Mascarello passaria a se dedicar à produção de
ônibus. Os Corradi, por seu lado, em 2003 retornariam ao setor de silos
agrícolas, criando as firmas Engenharia de Movimentação e
Armazenagem – EMA, em Mato Grosso, e Comil Silos e Secadores Ltda., no Paraná.)
Para 2001, seguindo a mesma linguagem estética, o
estilo dos urbanos e rodoviários foi novamente atualizado. A Comil já dispunha,
então, de uma completa linha com 15 modelos: a família do rodoviário Campione,
o bonito urbano Svelto, seu derivado Versatile (interurbano, fretamento e
rodoviário para motor dianteiro e curtas distâncias), o micro Piá e os minis Bella
e Bello (lançados em 2000, no rastro do extremamente bem-sucedido Volare),
também na versão escolar.
estilo dos urbanos e rodoviários foi novamente atualizado. A Comil já dispunha,
então, de uma completa linha com 15 modelos: a família do rodoviário Campione,
o bonito urbano Svelto, seu derivado Versatile (interurbano, fretamento e
rodoviário para motor dianteiro e curtas distâncias), o micro Piá e os minis Bella
e Bello (lançados em 2000, no rastro do extremamente bem-sucedido Volare),
também na versão escolar.
Com 10% do mercado nacional, a Comil não deixou de
aproveitar, naquele e nos anos seguintes, os nichos de mercado que surgiam.
Naquele ano, exportou para o Chile cinco carrocerias Versatile sobre chassis
Mercedes-Benz B1718 4×4: com 9,5 m de comprimento, 70 cm de vão livre do
solo (foi instalado um primeiro degrau escamoteável na única porta de entrada
do veículo), estrutura reforçada e captação de ar para o motor em posição
elevada, o ônibus operaria na cordilheira dos Andes, em condições difíceis
de rota; tinha, no entanto, acabamento interno luxuoso, com todas as
poltronas reclináveis equipadas com cintos de segurança. Em 2002,
também para exportação, produziu duas edições especiais do rodoviário Campione:
o modelo 3.65, com acesso para cadeiras de rodas, para o México, e o 4.05, com
15,0 m de comprimento, sobre chassis 8×2 (pela primeira vez no Brasil), para o
Peru. No mesmo ano atendeu a uma encomenda de “jardineiras” sobre
chassis VW para a prefeitura de Curitiba e, pouco depois, de micros adaptados
para o transporte de tropas e combate a distúrbios urbanos para o exército
chileno.
aproveitar, naquele e nos anos seguintes, os nichos de mercado que surgiam.
Naquele ano, exportou para o Chile cinco carrocerias Versatile sobre chassis
Mercedes-Benz B1718 4×4: com 9,5 m de comprimento, 70 cm de vão livre do
solo (foi instalado um primeiro degrau escamoteável na única porta de entrada
do veículo), estrutura reforçada e captação de ar para o motor em posição
elevada, o ônibus operaria na cordilheira dos Andes, em condições difíceis
de rota; tinha, no entanto, acabamento interno luxuoso, com todas as
poltronas reclináveis equipadas com cintos de segurança. Em 2002,
também para exportação, produziu duas edições especiais do rodoviário Campione:
o modelo 3.65, com acesso para cadeiras de rodas, para o México, e o 4.05, com
15,0 m de comprimento, sobre chassis 8×2 (pela primeira vez no Brasil), para o
Peru. No mesmo ano atendeu a uma encomenda de “jardineiras” sobre
chassis VW para a prefeitura de Curitiba e, pouco depois, de micros adaptados
para o transporte de tropas e combate a distúrbios urbanos para o exército
chileno.
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Versatile montado sobre chassi Mercedes-Benz B1718 4 X 4 exportado para o Chile em 2001 |
![]() |
Lion’s Mex, ônibus MAN mexicano com carroceria Comil |
Em abril de 2002, após 16 anos de atividade, a
Comil entregou seu 13.000º veículo; a empresa terminaria o ano como terceira
maior encarroçadora brasileira, devendo parte de seu crescimento à conquista
de parcela do mercado da Busscar e da Caio,
ambas atravessando grave crise financeira. Naquele mesmo ano assinou um
contrato de fornecimento de carrocerias completas (com previsão futura de SKD)
para a Volvo mexicana. As carrocerias, padron e articuladas, foram
desenvolvidas a partir do modelo Versatile; o compromisso previa a venda de
cerca de mil unidades em três anos. Fábrica própria foi inaugurada em 2004, em
San Luis Potosí, para a montagem final dos ônibus. Ainda em 2002, após terem
sido produzidas 1.100 unidades em três anos, o micro Piá foi reestilizado.
Mantendo as linhas básicas, curvas e lisas, o modelo trouxe grande número de
inovações: conjunto de faróis e lanternas dianteiras de inspiração
automobilística, novos retrovisores externos aerodinâmicos, semelhantes aos dos
modelos rodoviários, tampa traseira em alumínio, para-choques e lanternas
traseiras de novo desenho, escadas de acesso em fibra, novos acabamentos
internos; na cabine, novo painel e reposicionamento dos comandos.
Comil entregou seu 13.000º veículo; a empresa terminaria o ano como terceira
maior encarroçadora brasileira, devendo parte de seu crescimento à conquista
de parcela do mercado da Busscar e da Caio,
ambas atravessando grave crise financeira. Naquele mesmo ano assinou um
contrato de fornecimento de carrocerias completas (com previsão futura de SKD)
para a Volvo mexicana. As carrocerias, padron e articuladas, foram
desenvolvidas a partir do modelo Versatile; o compromisso previa a venda de
cerca de mil unidades em três anos. Fábrica própria foi inaugurada em 2004, em
San Luis Potosí, para a montagem final dos ônibus. Ainda em 2002, após terem
sido produzidas 1.100 unidades em três anos, o micro Piá foi reestilizado.
Mantendo as linhas básicas, curvas e lisas, o modelo trouxe grande número de
inovações: conjunto de faróis e lanternas dianteiras de inspiração
automobilística, novos retrovisores externos aerodinâmicos, semelhantes aos dos
modelos rodoviários, tampa traseira em alumínio, para-choques e lanternas
traseiras de novo desenho, escadas de acesso em fibra, novos acabamentos
internos; na cabine, novo painel e reposicionamento dos comandos.
O grande salto da Comil ocorreu em 2004,
quando atingiu produção recorde de 2.200 unidades, com ênfase nos modelos
rodoviários (82% de crescimento) e nas exportações (correspondendo a cerca de
50% da recita total da empresa). Para atender a estas novas solicitações, a
área construída da fábrica de Erechim foi expandida em quase 30%, o lay-out
reorganizado, criada mais uma linha de fabricação, separando os veículos
maiores dos menores, e abertos 369 novos postos de trabalho. Para coroar este
desempenho, e coincidindo com o seu 20º aniversário e com a construção da
carroceria nº 20.000, em junho de 2005 a empresa lançou o moderníssimo Campione
2006, com instigante design, absolutamente diverso de tudo que então se
fabricava no país. O novo ônibus foi apresentado em três versões (3.25, 3.45 e
3.65); o modelo HD chegaria no ano seguinte, com o maior bagageiro da
categoria. Eram pontos altos do Campione: melhor acessibilidade aos
órgãos mecânicos e itens de revisão corrente; porta mais larga e maior altura
interna; salão com iluminação indireta; direcionadores de ar condicionado e luz
de leitura individuais; poltronas com novo desenho e encostos com maior número
de regulagens; isolamento termo-acústico com placas de poliuretano expandido;
menor ciclo de renovação de ar do salão; utilização apenas de água limpa no
toalete (sem recirculação, eliminando odores); posto de direção ergonômico;
lanternas traseiras em policarbonato; e teto em peça única de fibra-de-vidro
com guias aerodinâmicas para o escoamento de água, dispensando calhas. A
carroceria foi projetada para qualquer tipo de chassi, com motor traseiro,
central ou dianteiro, 18 opções de decoração interna e diversos níveis de
acabamento, desde vidros colados até janelas corrediças. Graças ao desempenho
das vendas e exportações e ao lançamento do Campione 2006, a Comil foi por duas
vezes indicada ao Prêmio Autodata “Melhores do Setor Automobilístico”
(2005 e 2007).
quando atingiu produção recorde de 2.200 unidades, com ênfase nos modelos
rodoviários (82% de crescimento) e nas exportações (correspondendo a cerca de
50% da recita total da empresa). Para atender a estas novas solicitações, a
área construída da fábrica de Erechim foi expandida em quase 30%, o lay-out
reorganizado, criada mais uma linha de fabricação, separando os veículos
maiores dos menores, e abertos 369 novos postos de trabalho. Para coroar este
desempenho, e coincidindo com o seu 20º aniversário e com a construção da
carroceria nº 20.000, em junho de 2005 a empresa lançou o moderníssimo Campione
2006, com instigante design, absolutamente diverso de tudo que então se
fabricava no país. O novo ônibus foi apresentado em três versões (3.25, 3.45 e
3.65); o modelo HD chegaria no ano seguinte, com o maior bagageiro da
categoria. Eram pontos altos do Campione: melhor acessibilidade aos
órgãos mecânicos e itens de revisão corrente; porta mais larga e maior altura
interna; salão com iluminação indireta; direcionadores de ar condicionado e luz
de leitura individuais; poltronas com novo desenho e encostos com maior número
de regulagens; isolamento termo-acústico com placas de poliuretano expandido;
menor ciclo de renovação de ar do salão; utilização apenas de água limpa no
toalete (sem recirculação, eliminando odores); posto de direção ergonômico;
lanternas traseiras em policarbonato; e teto em peça única de fibra-de-vidro
com guias aerodinâmicas para o escoamento de água, dispensando calhas. A
carroceria foi projetada para qualquer tipo de chassi, com motor traseiro,
central ou dianteiro, 18 opções de decoração interna e diversos níveis de
acabamento, desde vidros colados até janelas corrediças. Graças ao desempenho
das vendas e exportações e ao lançamento do Campione 2006, a Comil foi por duas
vezes indicada ao Prêmio Autodata “Melhores do Setor Automobilístico”
(2005 e 2007).
Em 2006, além do Campione HD, foi
apresentado o novo Versatile, para transporte intermunicipal, que encontrou
ótima aceitação. Em abril do ano seguinte a Comil lançou o Campione Vision,
sutil reestilização do Campione 2006, com frente mais baixa e para-brisa maior,
mudança ressaltada pela substituição da chapa de aço escovado que trazia a
marca da empresa por outra na cor preta com logo mais discreto.
apresentado o novo Versatile, para transporte intermunicipal, que encontrou
ótima aceitação. Em abril do ano seguinte a Comil lançou o Campione Vision,
sutil reestilização do Campione 2006, com frente mais baixa e para-brisa maior,
mudança ressaltada pela substituição da chapa de aço escovado que trazia a
marca da empresa por outra na cor preta com logo mais discreto.
Em agosto de 2007 foi fabricada a carroceria de
número 25.000. A empresa terminou o ano com 9% do mercado (em 6º lugar, 3º
em ônibus rodoviários) e crescimento de 19% em relação à produção do exercício
anterior, com significativo avanço entre os urbanos – 42% a mais do que em
2006. Sua capacidade de produção, na altura, era de 12 unidades/dia (ou
3.000/ano).
número 25.000. A empresa terminou o ano com 9% do mercado (em 6º lugar, 3º
em ônibus rodoviários) e crescimento de 19% em relação à produção do exercício
anterior, com significativo avanço entre os urbanos – 42% a mais do que em
2006. Sua capacidade de produção, na altura, era de 12 unidades/dia (ou
3.000/ano).
Em 2008 é lançado o novo Svelto com a melhor tecnologia, design e custo-benefício. Também
são apresentados ao mercado o novo Piá, com novo design, e o novo HD Vision,
completando a família Campione Vision.
Com
a adoção dos princípios de Governança Coorporativa, em dezembro de 2008 a COMIL
altera a sua personalidade jurídica, passando de limitada para sociedade
anônima de capital fechado, denominada a partir daí COMIL Ônibus S.A.
a adoção dos princípios de Governança Coorporativa, em dezembro de 2008 a COMIL
altera a sua personalidade jurídica, passando de limitada para sociedade
anônima de capital fechado, denominada a partir daí COMIL Ônibus S.A.
Em 2009 a Comil conquista mais um
reconhecimento: é a 8º empresa mais lembrada pelos gaúchos e se destaca como
uma das 100 maiores empresas do Rio Grande do Sul, no ranking da Revista
Amanhã, conforme publicação nº257/2009.
reconhecimento: é a 8º empresa mais lembrada pelos gaúchos e se destaca como
uma das 100 maiores empresas do Rio Grande do Sul, no ranking da Revista
Amanhã, conforme publicação nº257/2009.
Com a apresentação do Svelto Midi a empresa entra no segmento de Midis,
oferecendo um produto para pequenas e médias distâncias, que alia conforto,
agilidade e um belo design.
Já em 2010 a empresa inova apresentando ao
mercado tendências automotivas de qualidade e alta tecnologia, com um novo
design para o veículo Campione. Além disso, dando sequência ao processo de crescimento
e profissionalização, o comercial da COMIL se reestrutura a partir da
segmentação de negócio: Rodoviário, Urbano, Micro e Fretamento.
mercado tendências automotivas de qualidade e alta tecnologia, com um novo
design para o veículo Campione. Além disso, dando sequência ao processo de crescimento
e profissionalização, o comercial da COMIL se reestrutura a partir da
segmentação de negócio: Rodoviário, Urbano, Micro e Fretamento.
No ano em que completou 25 anos, a Comil comemorou
o seu resultado, apontado como o melhor do setor em 2011. A empresa aumentou
seu volume de vendas e produção em 27% no período produzindo 4,1 mil ônibus em
2011, segundo dados apurados pela Fabus. Neste mesmo ano, inovou, apresentando
um novo conceito de transporte de passageiros de alto padrão com a chegada do seu
primeiro veículo double decker, o Campione DD.
o seu resultado, apontado como o melhor do setor em 2011. A empresa aumentou
seu volume de vendas e produção em 27% no período produzindo 4,1 mil ônibus em
2011, segundo dados apurados pela Fabus. Neste mesmo ano, inovou, apresentando
um novo conceito de transporte de passageiros de alto padrão com a chegada do seu
primeiro veículo double decker, o Campione DD.
Em julho de 2012 foi realizada a assinatura do
protocolo de intenções no Palácio dos Bandeirantes, anunciando o investimento
de R$ 110 milhões na construção da unidade fabril da Comil em Lorena – SP.
protocolo de intenções no Palácio dos Bandeirantes, anunciando o investimento
de R$ 110 milhões na construção da unidade fabril da Comil em Lorena – SP.
Lançamento do novo Versatile durante da
Transpúblico 2013, este novo modelo chegou trazendo conceitos avançados em
metodologia de projeto e construção de carrocerias, além de um perfeito
casamento entre design e componentes funcionais que colaboram para o conforto
do passageiro e condutor.
Transpúblico 2013, este novo modelo chegou trazendo conceitos avançados em
metodologia de projeto e construção de carrocerias, além de um perfeito
casamento entre design e componentes funcionais que colaboram para o conforto
do passageiro e condutor.
O acontecimento mais importante deste ano foi em Dezembro, o lançamento da nova
fábrica da Comil Ônibus, localizada em Lorena – SP, considerada a mais moderna
fábrica de ônibus da América Latina. O evento contou com a presença de diversas
autoridades, como o Governador do Estado de São Paulo.
Em janeiro de 2014 a Comil entregou o primeiro
veículo fabricado na planta de Lorena, um marco para a empresa, apenas um mês
após ser inaugurada.
veículo fabricado na planta de Lorena, um marco para a empresa, apenas um mês
após ser inaugurada.