Segundo as denúncias milhares de passageiros são obrigados a conviver com a exposição desnecessária ao sol, durante os meses de verão, e a chuva, no inverno. Isso porque, a Superintendência de Transportes Públicos (STTP) não restaura os abrigos existentes nem diminui o déficit de 855 unidades. As reclamações são constantes.
Segundo a STTP, a superintendência não possui informações precisas sobre quantos abrigos estão danificados, mas garante que semanalmente realiza a recuperação de pelo menos um equipamento. A gerente de transportes do órgão, Araci Brasil, revela que faltam recursos para consertos e a instalação de novos abrigos.
Uma das justificativas da STTP para a grande quantidade de abrigos danificados é o vandalismo da população, mas o órgão também admite que a cobertura de muitos deles possui material que tem se deteriorado facilmente e que nas próximas licitações pretende adquirir abrigos mais resistentes.
Um exemplo do problema é registrado no abrigo instalado na Rua Aprígio Veloso, em frente ao Campus da UFCG, no bairro de Bodocongó. Ali, além da cobertura danificada os usuários também enfrentam a falta de bancos.
Atualmente, a Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STTP) dispõe de mil paradas catalogadas, mas esse número já é bem maior se contabilizado um levantamento que foi feito pelo órgão para mapear todos os pontos de ônibus existentes na cidade, levando em consideração o número de rotas e trajetos.