Philippe Figueiredo postou nesta semana no nosso grupo no Facebook um anúncio da empresa Patoense, publicado em janeiro de 1974. Naquela época, a empresa estava à espera de seu trigésimo carro – a empresa possuía 29 na época. Em cinco anos, Hardman Cavalcanti Pinto transformou uma empresa com inicialmente dois veículos sem condições de trafegar numa das maiores empresas do transporte rodoviário da época.
No anúncio, chama a atenção a quantidade de horários para a cidade de Patos, onde ficava a sede da empresa.
A empresa foi vendida em 1982, e a partir dela formaram-se várias outras empresas marcantes na história do transporte rodoviário paraibano, dentre elas a Gaivota e a Trans Paraíba. Esta foi vendida em 1996 ao Grupo Guanabara. A maioria das linhas antes operadas pela Patoense e herdadas pela Trans Paraíba hoje pertencem a Expresso Guanabara, mas não todas.
A João Pessoa X Princesa Isabel é operada atualmente pela Expresso Nacional de Luxo, de Campina Grande. É a única linha rodoviária dos A.Cândido que parte da capital paraibana. A linha pode ter sido operada pela Trans Paraíba, mas negociada com a Nacional de Luxo posteriormente.
Já a linha interestadual Patos X Garanhuns, que aparece no anúncio da Patoense, de acordo com a ANTT, pertence a São Geraldo – não se sabe se ainda roda. Possivelmente tenha sido vendida em separado para a empresa mineira, uma vez que a única linha interestadual que ela operou e que se tenha notícia seja essa. Agora a linha vai mudar de empresa novamente: será operada – se ainda estiver operando – pela Gontijo.