Burocracia e ônibus clandestinos dificultam operação

De CNT – Confederação Nacional do Transporte Imagem Divulgação O serviço de fretamento rodoviário de passageiros tem crescido no Brasil nos últimos anos, ampliando as alternativas de ...

De CNT – Confederação Nacional do Transporte
Imagem Divulgação

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CNT divulga estudo inédito sobre transporte rodoviário de passageiros em regime de fretamento e aponta gargalos e soluções.

O serviço de fretamento rodoviário de passageiros tem crescido no Brasil nos últimos anos, ampliando as alternativas de deslocamento para atendimento de grupos fechados, com itinerários fixos e flexibilidade de horários – como viagens de turismo, excursões e transporte de funcionários. Mas problemas como o excesso de burocracia, legislações defasadas e destoantes entre os diversos âmbitos de atuação e a pouca fiscalização do transporte clandestino são obstáculos para o crescimento desse segmento.

Essas são algumas indicações do estudo Transporte Rodoviário de Passageiros em Regime de Fretamento, realizado pela primeira vez pela CNT (Confederação Nacional do Transporte). A burocracia é o principal entrave à operação. O problema foi citado por 57,0% das empresas de fretamento entrevistadas, seguido do transporte clandestino de passageiros – mencionado por 36,4%.

Os operadores também destacaram a dificuldade de obtenção de autorização para a prestação de serviço (15,2%), a impossibilidade de uso de corredores expressos em regiões urbanas/metropolitanas (10,5%) e a restrição de acesso a centros urbanos (3,6%).

Foram feitas 363 entrevistas com empresários de seis Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Amazonas. O estudo também ouviu outros 86 representantes de empresas que já realizaram o serviço, mas encerraram as atividades. No total, foram 449 entrevistas.

O serviço de fretamento desempenha importante papel na mobilidade das pessoas, dentro e fora das cidades – em viagens para o trabalho, escola ou lazer. De acordo com o presidente da CNT, Clésio Andrade, “o fretamento rodoviário de passageiros, além de gerar inúmeros empregos, complementa o transporte público, atendendo a diferentes necessidades de deslocamentos e sendo, também, uma importante alternativa ao transporte individual”.

Além disso, é um segmento com “grande potencial de expansão devido às transformações sociais e econômicas do país, com o aumento da movimentação de turistas e a instalação de áreas de produção mais distantes dos centros urbanos”, completa Clésio Andrade.

Porém, para que esse potencial seja aproveitado, a CNT considera que é necessário conhecer melhor o segmento e solucionar seus principais entraves. Nesse sentido, o estudo busca identificar as dificuldades operacionais, institucionais, regulatórias e de infraestrutura e propor soluções para os problemas que impedem o crescimento da atividade.

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