No ônibus, fora do horário de pico

Por Mário Tourinho com participação de Fábio Gonçalves Imagem Paulo Rafael Viana A considerar o noticiário veiculado pelos diversos meios da mídia, em que o que mais prevalece são os informes ...
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Por Mário Tourinho com participação de Fábio Gonçalves
Imagem Paulo Rafael Viana

A considerar o noticiário veiculado pelos diversos meios da mídia, em que o que mais prevalece são os informes caracterizados como notícias ruins, ou seja, aquelas que só apontam para os fatos negativos, principalmente os dos serviços públicos, fica em todos nós a impressão de que aos veículos de comunicação só interessam essas notícias ruins porque elas dariam “maior audiência”. Toda regra tem exceção, claro! Daí, sabermos que existem os veículos de comunicação que, a exemplo dos do Sistema Correio, também dão bastante ênfase aos fatos que correspondem às notícias positivas, que levam satisfação e até envaidecem a população.

Fazemos este preâmbulo especificamente a propósito do transporte coletivo urbano de João Pessoa, sobre o qual as reportagens – principalmente as televisivas – normalmente só o mostra nos chamados horários de pico, como que para destacar que os ônibus estão lotados e que se precisaria de maior frota.

Não nos lembramos ter visto reportagem televisiva – uma, sequer –  com o repórter dentro de um ônibus em viagem fora dos horários de pico! E aí se constataria que a lotação dos ônibus, com passageiros em pé, acontece nos horários de pico, como acontece em todas as cidades do mundo. Esta maior lotação dos ônibus ocorre nos horários das idas para o trabalho ou para a escola e também nas voltas do trabalho ou da escola, E assim ocorre – repetimos – em todas as cidades do Brasil e do mundo.

Que tal se uma emissora de TV também fizesse uma reportagem com o repórter dentro de um ônibus naqueles outros horários?! Nos horários que não são considerados como de pico?! Como, por exemplo, em um ônibus no horário das 10 horas da manhã, como usamos nesta terça feira, 14 de outubro, na linha circular 2300?! Nesse ônibus em que nos deslocamos desde a avenida Valdemar Naziazeno (Geisel) e até a Lagoa (centro da cidade), em momento algum ficou passageiro em pé. Sempre tinha lugar para o passageiro sentar-se. Mas, uma situação assim, interessa fazer uma reportagem?!

Em função do Portal Ônibus Paraibanos, que também acompanha e veicula matérias relacionadas a este setor, temos participado de vários eventos sobre o transporte coletivo, sendo que nas cidades para as quais eventualmente viajamos procuramos mais conhecer sobre a qualidade dos serviços prestados pelos “busões” dessas cidades. E nossa conclusão comparativa é a de que aqui em João Pessoa contamos com um transporte coletivo acima da qualidade média dessas outras cidades.

 


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