Por Ônibus Paraibanos com informações do Diário do Transporte
Imagens Paulo Rafael Viana / JC Barboza
A Severo Turismo, operadora de turismo com sede em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais Severo Turismo, empresa de Belo Horizonte (MG), que presta serviços a Itapemirim desde 2012 e cobra uma dívida relacionada a atrasos nos aluguéis de ônibus, em valores que podem chegar a R$ 2 milhões, junto a empresa capixaba que já foi uma das principais empresas de ônibus rodoviárias do país.
Segundo o site, conversou na manhã desta sexta-feira, 31/01, com Anderson Viveiros Ribeiro, gerente operacional da empresa Severo Turismo e que coordena um grupo de 36 empresas, entre as quais a Severo, que rodam a serviço da Viação Itapemirim/Kaissara nos períodos de alta temporada.
De acordo com Anderson, foi feita uma notificação extrajudicial cobrando o valor e quem tem sido feitos depósitos em torno de R$ 150 mil pela quilometragem rodada dos ônibus com um abatimento de uma prévia de uso de combustível que se aproximaria do uso real e que vem na planilha que é entregue as empresas proprietária dos ônibus. Ainda de acordo com a informação passada por Anderson, são pelo menos de 50 a 60 ônibus á serviço da empresa capixaba.
Anderson afirmou que a intenção não é provocar um tumulto ou denegrir a imagem da Itapemirim, mas que atualmente as empresas parceiras estão passando dificuldades e pensam em retirar os veículos que estão em operação pela Itapemirim.
“Nós fizemos uma notificação à empresa Itapemirim, mostrando que precisamos receber para poder dar seguimento ao trabalho. Não digo paralisação dos serviços da Itapemirim, mas a retirada dos veículos e enviá-los para o turismo para fazer fonte de renda. Eles (donos dos ônibus) têm compromissos a honrar e se a Itapemirim não está olhando o lado deles, eles têm de realmente fazer uma mudança de estratégia de trabalho. Eles têm de voltar de fazer o turismo. Algumas empresas não estão fazendo suas viagens para poder atender a Itapemirim” – disse.
O site também entrevistou Sidnei Piva, diretor-presidente do Grupo Itapemirim que negou a dívida e diz que não há como se falar em notificação porque não se trata de dívida. Ele reitera que a Itapemirim está em crescimento e que a companhia está recuperando a credibilidade no mercado, citando também uma possível tentativa de pessoas para “denegrir a imagem da Itapemirim” “tentando” usar outras empresas.
“Não existe nenhum tipo de atraso. Existe sim um valor que é para um encontro de contas que ele e estas empresas devem nos repassar e que não é considerado dívida e sim é um caução, é um ‘colchão’ que vai se ajustando todo o mês e todo final de temporada. É uma prática comum. Nós colocamos o diesel, nós pagamos os postos todos os dias e nós entregamos o combustível para estas empresas e depois abatemos no contrato do quilômetro rodado que eles têm.” – explicou.
Anderson Viveiros Ribeiro contesta a versão de Piva sobre o “colchão financeiro” e ainda acrescenta que a esturutura de garagem seria uma obrigação da contratante, a Viação Itapemirim.