Por Ônibus Paraibanos
Imagens Acervo Ônibus Paraibanos
Neste Dia de Finados, listamos as “finadas empresas paraibanas” para que todos possam saber quais empresas já fizeram parte do transporte do nosso dia a dia.
Ontem listamos as rodoviárias, hoje, a pedidos, listamos as urbanas de João Pessoa e Campina Grande e de suas respectivas regiões metropolitanas. Se esquecemos de alguma, nos perdoe e nos lembre nos comentários.
João Pessoa
Etur (1970-1994), sucessora foi a Boa Viagem, parte das linhas repassadas para a Reunidas junto com parte dos carros.

RB Transportes: cassada pela Prefeitura em 1979, dá origem a Nossa Senhora das Neves

Canaã: vendida para a São Judas Tadeu entre 1984 e 1985.

Auto Viação Dutra: Nos anos 50 e 60, a Viação Dutra fazia linhas de vários pontos da cidade para o centro, ou como diziam na época, para o comércio.

Empresa ABC: Operava na regiao do Jaguaribe, na linha Circular ABC e possivelmente a linha João Machado. (Possivelmente esse foi o primeiro nome da Marcos da Silva, ou a mesma adquiriu a ABC em 1976. Conforme uma fonte documentada do mesmo ano, ambas são citadas atuando em Jaguaribe, e lógico: a Marcos da Silva nasceu nesse bairro)

Viação 1º de Maio: Operava as linhas Tambaú, Cabo Branco e João Agripino.

Senhor do Bonfim: Surgiu a partir da compra da Viação 1º de Maio, e opera a linha Tambaú / Cabo Branco, e João Agripino / Via Ruy Carneiro. Houve uma entrega oficial da frota dela, sendo a pioneira em ônibus Mercedes-Benz Monobloco urbano na cidade.

Torrelândia: Operava a atual 402 – Torre. Após alguns meses, a Santa Rita passa a operar a linha da Torre no lugar da Torrelândia após essa ter encerrado suas atividades por motivos desconhecidos.

Viação Ilha do Bispo: Operou no bairro de mesmo nome, possivelmente na extinta linha 001. Não foram achadas fotos da empresa.
Nossa Senhora das Neves: vendida em 1987 para o Grupo A.Cândido, é a pedra fundamental da Transnacional em João Pessoa.

São Judas Tadeu: vendida para o Grupo A.Cândido em 1988, é incorporada a Transnacional

Transurb: cisão da Etur, vendida em 1997 ao Grupo A.Cândido, dá origem a São Jorge.

Boa Vista: cisão da Etur, parte urbana vendida ao Grupo A.Cândido em 2002, fundida a São Jorge.

Boa Viagem: sucessora da Etur, vendida em 2009 para o Grupo A.Cândido, dá origem a Santa Maria.

A Santa Maria operou as linhas municipais de João Pessoa e as metropolitanas do Conde, tendo repassado as rodoviárias para a Viação Rio Tinto. A Santa Maria operou as linhas metropolitanas do Conde até 2018, quando o Grupo A.Cândudo renovou a concessão destas após licitação, agora operando como Transnacional e no mesmo lote das de Cabedelo.
Mandacaruense: fundiu-se em 2019 à Marcos da Silva, que por sua vez divide-se em duas novas empresas ligadas a família Lopes: Nossa Senhora Aparecida e São Sebastião.

Setusa: extinta em 1996 após licitação de suas linhas, da qual a Transnacional se sagrou vencedora

Campina Grande
Luso Brasileiro e São Domingos: A empresa surgiu entre os anos de 1970 e 1971 por iniciativa de Arlindo Medeiros e Chuquinho Portugues. A empresa operava linhas municipais de Campina Grande, intermunicipais para cidades como Lagoa Seca, Massaranduba, Alagoa Nova e Galante, além de interestaduais para cidades do estado do Rio Grande do Norte, como Caicó e Currais Novos.
Nos anos 80 Chiquinho e Zé Arlindo desfazem a sociedade.Chiquinho cria a São Domingos e Arlindo continua com a Luso. São Domingos fica com as linhas intermunicipais e a Luso com as interestaduais.
Por volta de 1985, a Transnacional assume as linhas municipais e intermunicipais da Luso Brasileiro e da São Domingos e a Jardinense fica com as interestaduais.


Empresa de Transportes Borborema: O fim já era esperado, mas não tardou a acontecer na tarde do dia 5 de agosto de 2015. Após quase 50 anos de operação, a Empresa de Transportes Borborema deixou o sistema de transportes de Campina Grande. A empresa não participou da licitação que redefiniu o sistema campinense.

A empresa era uma das mais antigas do sistema, se não a mais antiga. Operava linhas nos bairros de Presidente Médici, Catingueira, Três Irmãs e Catolé de Zé Ferreira.
Foi a primeira empresa a utilizar o sistema de pagamento por fichas, quando ainda se chamava Autoviária Rainha da Borborema. O nome da empresa na época inspirou até mesmo o empresário Arthur Schwambach, que no tempo que morou na cidade, se inspirou no nome para fundar o que seria a Borborema Imperial em Recife.
Idalino Transportes (São José): Assim como a Borborema, não participou da licitação das linhas municipais de Campina Grande e deixou o sistema no ano de 2015.

Campina Grande Transportes (Nossa Senhora do Perpétuo Socorro): A Nossa Senhora Pérpetuo Socorro surgiu entre 2009 e 2010 em substituição a Campina Grande Transportes que por sua vez substituiu a Caririense. A empresa operava as linhas para distritos de Caluete, Catolé de Boa Vista e Estreito. Deixou de existir em 2015.

Metropolitanas de João Pessoa

Wilson: mudou de nome para Metro em 2014, cassada em 2017 pelo DER, que repassou suas linhas ao Consórcio Metropolitano, formado inicialmente pela Reunidas, Santa Maria e Rodoviária Santa Rita. As linhas foram licitadas em definitivo em 2018, com o mesmo Consórcio Metropolitano agora composto pela Transnacional e TR Transportes (novo nome da Rodoviária Santa Rita).

Almeida: a Almeida, assim como as demais empresas que operavam na região metropolitana de João Pessoa, receberam um prazo do DER-PB para renovarem as suas frotas e a Almeida foi a única não fazer nenhuma aquisição para renovar a sua combalida frota de ônibus. Com isso, em janeiro de 2014, a Empresa Almeida deixou de circular e a Almeida assumiu as suas linhas.
Roger: chegou a operar linhas no municipal, mas as repassou a RB Transportes, concentrando-se nas linhas metropolitanas de Cabedelo, as quais operou até 2003, quando vendeu a operação para o Grupo A.Cândido, que incorporou a operação a Reunidas. A Reunidas atuou em Cabedelo até 2018, quando o Grupo A.Cândido renovou o direito de operar as linhas em licitação, mas agora como Transnacional.

TPU: Operava a única linha municipal de Bayeux, a Mário Andreazza / Ponte do Baralho. Dos ônibus da TPU, dois eram da Wilson e dois da Almeida. Depois de uma paralisação da empresa, a PB Rio assumiu temporariamente a operação da linha. A Wilson voltou a operar a linha com um Torino LN com uma nova pintura para TPU até o final de 2013 quando a empresa encerrou atividades.

Metropolitanas de Campina Grande

Expresso Condor: A Expresso Condor, que por vários anos operou a linha que liga Campina Grande ao município de Queimadas, fechou as portas em 2015. A linha passou a ser operada pela Tomaz Turismo, que colocou veículos de padrão intermunicipal em substituição aos veículos da antiga empresa. Atualmente a Tomaz também deixou de operar as linhas.

Viação São José: Operava a linha intermunicipal entre Campina Grande X Puxinanã, que em 2013 passou a ser dividida com a Cabral e logo depois a empresa encerrou atividades.