Por Ônibus Paraibanos
Imagem JC Barboza
A Justiça de Minas Gerais aceitou o pedido de recuperação judicial da empresa Expresso Gardênia na terça-feira, 10 de novembro. A empresa terá 60 dias para apresentar um plano de recuperação. Caso não apresente, o juiz pode decretar a falência da empresa.
O processo foi protocolado dia 5 de novembro, na 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte.
Segundo a decisão, a empresa tem 60 dias para apresentar o plano de recuperação judicial. Depois de apresentar, os credores terão 180 dias para se manifestarem e aprovarem o plano. Caso a Gardênia não apresente o plano no prazo estipulado ou não receba a aprovação dos credores, o juiz pode decretar a falência da empresa.
No pedido, a empresa informa que foi fundada em 1964 vindo a se tornar uma das mais importantes empresas do segmento de transporte rodoviário de passageiros dos estados de Minas Gerais e São Paulo, chegando a empregar cerca de 1.500 colaboradores, diretos e indiretos, além de utilizar de uma frota de 400 veículos.
A empresa alega que já vinha sofrendo nos últimos anos com o aumento exponencial do número de transportes clandestinos nas regiões em que opera, situação que foi agravada pela mudança de hábito dos consumidores, que passaram a usar com mais intensidade os meios de transportes via aplicativos.
Com isso a empresa informou que para cumprimento de obrigações teve que se valer de capital de terceiros e que essa dívida ao longo do tempo em conjunto com as demais dificuldades do mercado prejudicou os seus negócios.
O sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários de Pouso Alegre e região emitiu um informativo informando sobre o pedido de recuperação judicial da Gardênia e que os acordos celebrados estão suspensos.
Veja o informativo do sindicato:

Veja o pedido de recuperação na íntegra.