Por Revista Viajante
Imagens Divulgação
O ano começa com boas notícias para a Marcopolo. Pelo seu desempenho de vendas de 2020, a empresa foi reconhecida como Marca do Ano em Carroceria de Ônibus, Marca do Ano em Carroceria Rodoviária e Marca do Ano em Carroceria Urbana na 28ª edição do Prêmio Lótus.
Essa foi a primeira vez que a Marcopolo alcançou o reconhecimento em três categorias da premiação, promovida pela Editora Frota. Conversamos com Leandro Sodré, gerente Nacional de Vendas da Marcopolo, sobre a importância do Prêmio Lótus 2021, os desafios do último ano e o que podemos esperar dos próximos meses.
Prêmio Lótus 2021: Conheça os números que justificam essa conquista
O Prêmio Lótus é concedido aos fabricantes e distribuidores de veículos comerciais e é baseado nos números de licenciamentos do Renavam informados pela Fenabrave e apurados pelo Frota DataBank, braço estatístico da editora.
Segundo os dados compilados sobre veículos comerciais produzidos e licenciados no mercado brasileiro em 2020, a Marcopolo é a marca líder de carroceria de ônibus, comercializando 4.654 unidades no mercado brasileiro, representando 33,37% de market-share. Deste total, o setor rodoviário representa 1.825 unidades, com 54,76% de participação e urbanos 2.829 unidades, com 45,46% de market-share.
Para Sodré, a vitória tripla em 2021 reconhece a força da equipe de vendas e o trabalho para o desenvolvimento de linha completa de produtos. “Temos desde o micro-ônibus de oito toneladas até um articulado elétrico. Essa premiação é importante para dar notoriedade para uma empresa que se empenha e tem vocação em todas as linhas de transporte e na mobilidade como um todo”.
Segundo o executivo, não são apenas os números que justificam a conquista do Prêmio Lótus 2021. “Investimos continuamente em tecnologia para toda a linha de produtos. Também é um reconhecimento importante à dedicação de toda a equipe. Temos um time muito engajado e comprometido em entregar soluções competitivas”.
A Marcopolo se consolida como maior fornecedor do programa Caminhos da Escola. Os ônibus ajudam milhares de alunos das redes municipais e estaduais de educação básica pública a chegarem às suas escolas.
2020: “Um ano mais desafiador do que poderíamos imaginar”
Sodré acompanhou de perto todas as mudanças provocadas pela pandemia de COVID-19. “Os efeitos na mobilidade e no transporte coletivo levaram o setor a uma queda acentuada na produção e a níveis muito baixos de passageiros transportados”, afirma. Para ele, o “novo normal” já não existe mais e o setor precisa se reinventar.
Para isso, o primeiro passo é atravessar toda essa condição, com avanços positivos em relação à vacina. Mesmo assim, para o executivo, não há uma volta ao que conhecemos antes: “A popularização do home office e nossos novos hábitos vão impactar o setor de transporte, que precisa assimilar tudo isso. Depois, operadores e fabricantes precisam encontrar um novo ponto de demanda”.
Destaque para a Marcopolo BioSafe
Em entrevista, o gerente nacional de vendas da Marcopolo também destacou a importância da informação. Com o avanço da COVID-19, a empresa se dedicou a pesquisar para levar conhecimento para usuários e operadores. “A Marcopolo como um todo precisou entender, de forma muito ágil, a situação para apresentar soluções ao mercado. Nunca imaginei que minha rotina de trabalho incluiria conversas com infectologistas, biomédicos e empresas especializadas na desinfecção de ambientes”.
Surge, então, a plataforma Marcopolo BioSafe, de soluções de biossegurança. O objetivo era mostrar que o ônibus pode ser um ambiente seguro, reforçando as rotinas já existentes de limpeza e intensificando os procedimentos com tecnologia.
Leandro Sodré reforça a preocupação da Marcopolo em desenvolver soluções que podem ser aplicadas em ônibus já em operação. “O acréscimo dos itens pode ser feito em modelos usados e para tal, nosso cliente conta com o suporte da rede de pós-vendas. Além disso, parte da produção de veículos já sai com algum tipo de proteção, como o dispenser de álcool em gel ou com sistema UV-C que desinfecta sanitários e ar-condicionado”.
