A cidade de São Paulo, capital, adotará uma medida transitória permitindo a circulação prolongada de ônibus a diesel, conforme aditivos de contrato publicados no Diário Oficial do Município desta terça-feira (09). Essa decisão vem após uma determinação da Prefeitura para que as empresas adquiram exclusivamente ônibus elétricos, porém, há uma falta de infraestrutura nas garagens para o carregamento desses veículos.
Tal necessidade é citada nos aditivos, onde, de acordo com a Prefeitura, existe “a necessidade de investimentos para transição energética” nas garagem, para que futuramente seja feito a recarga das baterias dos veículos elétricos da frota paulistana.
No geral, a idade máxima permitida aumenta em dois anos, sendo nove anos para veículos do tipo micro, em vez de sete, enquanto a idade máxima para ônibus básicos, padrons e articulados passa a ser de 12 anos, em comparação com os dez anos anteriormente permitidos. Entretanto, para estender a vida útil dos ônibus a diesel, as operadoras deverão comprovar a compra de um ônibus elétrico substituto. A inclusão desse veículo deve ocorrer até 30 de junho de 2024.
A meta da atual gestão é ter pelo menos 2.600 ônibus elétricos até o final deste ano, mas atualmente a capital paulista possui menos de 120 unidades, além de 200 trólebus.
Imagem: Renato Lobo/Via Trolebus
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