A Prefeitura de Belo Horizonte concluiu, nesta semana, a segunda etapa de fiscalização da Operação Tolerância Zero. Os agentes de fiscalização da capital mineira visitaram todas as 34 empresas que compõem o sistema municipal de transporte coletivo. A medida teve início em 26 de fevereiro e abrangeu todas as 29 garagens do sistema, já que em alguns casos mais de uma empresa utiliza o mesmo terreno para armazenar seus veículos.
Durante esse período, as equipes de fiscalização, compostas por agentes da Sumob, BHTrans e Guarda Municipal, abordaram 198 veículos, emitiram 361 autuações, apreenderam 59 Autorizações de Tráfego (AT) e recolheram três veículos ao pátio. Irregularidades como elevadores com defeito e freio de porta inoperante foram as mais frequentes.
Um dos resultados mais significativos da operação foi a drástica redução no número de veículos operando sem Autorização de Tráfego ou com a AT recolhida. Nos primeiros 10 dias da operação, em fevereiro, 40% dos veículos abordados estavam nessas condições. Entretanto, ao longo do período, essa porcentagem foi sendo reduzida, alcançando 8% na segunda semana de abril, o que representa uma queda de 80% em relação ao início da fiscalização.
Segundo o superintendente de Mobilidade de Belo Horizonte, André Dantas, essa redução era o objetivo primordial da operação. “Essa significativa diminuição no número de veículos flagrados sem AT, um dos principais focos dessa operação, evidencia a eficácia das medidas implementadas, não apenas em assegurar a conformidade com as normas vigentes, mas também em aprimorar a qualidade do serviço oferecido aos usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte”, destacou o superintendente da Sumob.
As ações da operação de Tolerância Zero tem foco nos ônibus que foram alvo de maior número de reclamações por parte da população, seja por meio do canal de WhatsApp, do PBH App ou do Portal de Serviços da Prefeitura.
Política de Tolerância Zero
A política de Tolerância Zero foi anunciada pelo prefeito Fuad Noman em 25 de janeiro e desde então, as ações de fiscalização do transporte coletivo foram intensificadas em toda a cidade. Além das autuações e do recolhimento das autorizações de tráfego, as empresas concessionárias não recebem a remuneração complementar quando não cumprem as determinações da Lei 11.458/2023 em relação à pontualidade e qualidade dos veículos.
Imagem: Adão de Souza/PBH
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