Nova Rodoviária Municipal de Sorocaba (SP) será construída até o segundo semestre de 2025

Prefeito Rodrigo Manga anuncia conclusão de processo licitatório e início das obras.
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O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), anunciou nesta quarta-feira (17) a conclusão do processo licitatório para a construção da nova Rodoviária Municipal, localizada no quilômetro 106 da Rodovia Raposo Tavares, no bairro Reserva Parque Fazenda Imperial. O consórcio TMS Increte Pisos venceu a licitação e ficará responsável pelo empreendimento, com obras previstas para serem concluídas em 12 meses, e entrega esperada para o segundo semestre de 2025.

A construção da nova Rodoviária é uma das principais metas do Plano de Governo de Manga. Após anos de espera e a realização de estudos de viabilidade para definir o melhor local para o novo terminal, o prefeito celebra a conquista. A obra, orçada em aproximadamente R$ 55 milhões, promete transformar o sistema rodoviário da cidade, elevando-o a um padrão de excelência comparável ao de aeroportos.

“É uma obra importantíssima, tão aguardada pelos sorocabanos, que vai elevar o sistema rodoviário de Sorocaba para um outro patamar, de excelência, padrão aeroporto. A atual Rodoviária já existe há muitos anos, desde 1973, e, hoje, apresenta diversas deficiências e adversidades para suprir as demandas da cidade, que teve um crescimento exponencial, principalmente nos últimos anos”, declarou o prefeito Rodrigo Manga.

Segundo o projeto elaborado pelo Centro de Aceleração, Desenvolvimento e Inovação (Cadi) da Prefeitura de Sorocaba, a nova Rodoviária terá cinco pavimentos, somando uma área construída de 20.262,40 m². As instalações incluem um Centro Comercial com praça de alimentação, Terminal de Ônibus Urbano, terraço com jardins, estacionamentos, e outros espaços destinados ao público, atendendo aos mais altos padrões de qualidade no segmento.

Para solucionar a situação, a empresa solicitou reajustes na tarifa técnica para R$ 9,81 (nove reais e oitenta e um centavos) e da remuneração por quilômetro para R$ 11,164 (onze reais e dezessete centavos). Com isso, os valores teriam alta de 107,9%. A Prefeitura, no entanto, discordou do estudo realizado pela concessionária, apontando inconsistências nos dados apresentados. Diante disso, em 2019, foi solicitada uma nova análise.

Segundo a nova pesquisa contratada pela Urbes – Transporte e Trânsito, órgão responsável pela administração do setor na cidade, também foi identificado um desequilíbrio contratual no período de maio de 2017 a maio de 2019.

Além disso, conforme a avaliação, para equilibrar as contas, os reajustes necessários seriam de 18,58% para a tarifa por passageiro e de 6,44% por quilômetro rodado. Assim, o governo municipal estaria devendo R$ 19.370.710,71 (dezenove milhões e trezentos e setenta mil e setecentos e dez reais e setenta e um centavos) à STU, e não mais de R$ 78 milhões, conforme cobrado pela concessionária. Em julho de 2019, a empresa pública apresentou a conclusão e um plano de pagamento. A operadora de transportes aceitou receber o respectivo valor em seis parcelas de R$ 3.228.451,78 (três milhões e duzentos e vinte e oito mil e quatrocentos e cinquenta e um reais e setenta e oito centavos), a serem pagas entre julho e dezembro de 2019.

Imagens: Divulgação

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