Fiscalização da ANTT realizada em ponto de embarque da Buser, no Rio de Janeiro (RJ), flagra ônibus sem autorização

Ação ocorreu após denúncias de moradores sobre impacto no trânsito causado por embarques e desembarques irregulares na Praça Afonso Pena, no bairro da Tijuca.
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A Praça Afonso Pena, na Tijuca, Zona Norte do Rio, foi alvo de uma fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) nesta sexta-feira (7). A ação foi motivada por denúncias de moradores que relataram impactos no trânsito devido à presença de ônibus irregulares e clandestinos estacionando no local para embarque e desembarque de passageiros.

Durante a operação, os agentes da ANTT identificaram um ônibus da plataforma Buser realizando transporte interestadual sem a devida autorização para operar na modalidade regular. O veículo partiu de Niterói (RJ) e tinha como destino final a cidade de São Paulo (SP). Apesar da irregularidade constatada pela equipe, a mesma foi obrigada a liberar o ônibus irregular já que por razões judiciais não é mais permitido a apreensão do veículo.

A movimentação frequente de ônibus em praças e em outros locais de embarque sem a devida preparação para suportar a operação tem gerado insatisfação entre os moradores, que alegam que os embarques prolongados atrapalham o fluxo de veículos e comprometem a mobilidade urbana na região.

Em resposta, a Buser afirmou, por meio de nota, que a escolha da Praça Afonso Pena como um de seus pontos de embarque se deve à praticidade oferecida aos passageiros. A empresa destacou ainda que opera com mais de 15 pontos parceiros espalhados pelo Rio e que orienta seus motoristas a realizarem os procedimentos de embarque e desembarque de forma ágil, minimizando possíveis impactos no trânsito.

A fiscalização da ANTT reforça a crescente atenção das autoridades à atuação de plataformas de transporte por fretamento, que vêm enfrentando debates sobre regulamentação e impacto nas cidades onde operam. Ontem (6), o Ministério Público Federal (MPF) voltou a questionar a legalidade de operação da platafroma, ajuizando na Justiça Federal do Espírito Santo um novo recurso a decisões anteriores.

Imagem: Ilustrativa/ANTT

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