O Governador do Estado do Rio de Janeiro Cláudio Castro, acompanhado pelo secretário de Transporte e Mobilidade Urbana, Washington Reis, e representantes do Consórcio Rio Barcas, oficializou nesta sexta-feira (10/01) o contrato para a implantação do novo modelo de operação do transporte aquaviário no Rio de Janeiro. A transição começa imediatamente, e o consórcio assume definitivamente a gestão do sistema em fevereiro de 2025.
O contrato estabelece que as embarcações e equipamentos existentes serão aproveitados, assim como as grades de horários e linhas atuais. Desta forma, a continuidade do serviço à população está garantida, sem interrupções ou prejuízos aos usuários.
Modelo inovador de gestão
Uma das principais inovações do novo contrato é a transição para um modelo baseado em Prestção de Serviços. Nesse formato, o Governo do Estado será responsável pela fiscalização e pelo pagamento ao operador, além de determinar investimentos futuros. A receita gerada pelas tarifas passa a ser controlada pelo Estado, e o Consórcio Rio Barcas será remunerado com base na quantidade de milhas náuticas operadas, conforme a grade de serviços estabelecida.
“Este é mais um importante passo que realizamos no sistema de transporte estadual, o que garante a qualidade dos modais, a transparência no serviço e o respeito à população que paga e utiliza todos os dias os meios de transporte”, destacou o governador Cláudio Castro.
O novo modelo também traz exigências ambientais e de monitoramento, como a contratação de um sistema de limpeza para a Baía de Guanabara. A iniciativa busca reduzir danos às embarcações e contribuir para a preservação ambiental. Além disso, estações de monitoramento da qualidade do ar serão instaladas como parte do compromisso com a sustentabilidade.
Controle e mobilidade
Washington Reis, secretário de Transporte e Mobilidade Urbana, reforçou os benefícios do novo modelo: “A assinatura deste contrato representa uma nova fase do transporte aquaviário. O Estado terá maior controle sobre os serviços, e temos o compromisso de trabalhar para garantir deslocamentos de qualidade, com mais segurança e mobilidade para todos que dependem desse transporte essencial.”
O novo formato substituirá o atual modelo, vigente desde 1998, por um período transitório de cinco anos. A mudança foi impulsionada por estudos da UFRJ que indicaram a insustentabilidade econômica do modelo anterior. Desde 2012, a CCR Barcas é responsável pela operação, mas se manterá à frente do sistema até o dia 11 de fevereiro, conforme Termo de Acordo homologado pela Justiça.
Continuidade assegurada
Durante o período de transição, o Governo do Estado garantiu que não haverá interrupções nos serviços, preservando o funcionamento do maior sistema de transporte aquaviário em volume de passageiros do Brasil. Com a nova gestão, espera-se um transporte mais eficiente, transparente e adaptado às demandas da população.
Imagens: Divulgação Governo do Rio de Janeiro
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