Fonte:
Fenabrave
Fotos: Rodrigo Gomes / Matheus Adler
Fenabrave
Fotos: Rodrigo Gomes / Matheus Adler
As montadoras
esperam que a renovação da frota paulistana de ônibus, cuja licitação deve
ocorrer até novembro, se converta em encomendas já em 2015. A demanda é vista
pelos fabricantes como um início de retomada em meio ao cenário de forte
retração do setor.
“No
final deste ano, já deveremos ter um volume de compras para a frota paulistana.
Estamos nos preparando há meses para entrar nesta concorrência”, afirmou
ao DCI o diretor de vendas de ônibus daScania
no Brasil, Silvio Munhoz.
final deste ano, já deveremos ter um volume de compras para a frota paulistana.
Estamos nos preparando há meses para entrar nesta concorrência”, afirmou
ao DCI o diretor de vendas de ônibus daScania
no Brasil, Silvio Munhoz.
A renovação
da frota da capital paulista irá priorizar veículos maiores, com capacidade
ampliada de transporte de passageiros. A estimativa do mercado é que a
licitação, em sua totalidade, gere uma demanda de cerca de 2,7 mil ônibus.
da frota da capital paulista irá priorizar veículos maiores, com capacidade
ampliada de transporte de passageiros. A estimativa do mercado é que a
licitação, em sua totalidade, gere uma demanda de cerca de 2,7 mil ônibus.
A
Prefeitura de São Paulo já sinalizou, inclusive, que o retorno dos
concessionários deve cair, abrindo espaço para a demanda de veículos mais
eficientes.
Prefeitura de São Paulo já sinalizou, inclusive, que o retorno dos
concessionários deve cair, abrindo espaço para a demanda de veículos mais
eficientes.
“Temos
trabalhado no desenvolvimento de novos chassis e motores, como o biometano,
para oferecer a melhor solução às empresas”, destaca o executivo da
Scania.
trabalhado no desenvolvimento de novos chassis e motores, como o biometano,
para oferecer a melhor solução às empresas”, destaca o executivo da
Scania.
Para
a Mercedes-Benz,
que possui quase 70% de participação no segmento urbano, a renovação da frota
paulistana irá representar um volume importante para o setor. “As compras
devem começar ainda em dezembro, mas no ano que vem serão ainda maiores”,
afirma o diretor de vendas e marketing ônibus da Mercedes, Walter Barbosa.
a Mercedes-Benz,
que possui quase 70% de participação no segmento urbano, a renovação da frota
paulistana irá representar um volume importante para o setor. “As compras
devem começar ainda em dezembro, mas no ano que vem serão ainda maiores”,
afirma o diretor de vendas e marketing ônibus da Mercedes, Walter Barbosa.
A
renovação deve ser dividida, em linhas gerais, em três áreas: veículos
articulados (corredores); modelos médios; e uma categoria abaixo (em torno de
11 metros de comprimento), que deve substituir os micro-ônibus.
renovação deve ser dividida, em linhas gerais, em três áreas: veículos
articulados (corredores); modelos médios; e uma categoria abaixo (em torno de
11 metros de comprimento), que deve substituir os micro-ônibus.
“São
Paulo é uma referência nacional e as mudanças adotadas na cidade podem
influenciar a demanda em outras metrópoles do País”, afirma o diretor de
vendas da MAN Latin America
(fabricante dos ônibus Volkswagen), Antonio Cammarosano.
Paulo é uma referência nacional e as mudanças adotadas na cidade podem
influenciar a demanda em outras metrópoles do País”, afirma o diretor de
vendas da MAN Latin America
(fabricante dos ônibus Volkswagen), Antonio Cammarosano.
No
entanto, o consenso entre as montadoras é de que o ano será de retração.
“A queda veio muito mais acentuada do que o mercado esperava”, diz
Cammarosano.
entanto, o consenso entre as montadoras é de que o ano será de retração.
“A queda veio muito mais acentuada do que o mercado esperava”, diz
Cammarosano.
A
estimativa do setor é que as vendas de ônibus alcancem cerca de 20 mil unidades
em 2015, uma queda de quase 30% em relação ao ano passado. “Com a economia
fraca e o crédito mais caro, fica difícil renovar a frota”, acrescenta o
executivo da MAN.
estimativa do setor é que as vendas de ônibus alcancem cerca de 20 mil unidades
em 2015, uma queda de quase 30% em relação ao ano passado. “Com a economia
fraca e o crédito mais caro, fica difícil renovar a frota”, acrescenta o
executivo da MAN.