Fonte: Inbus Transport
Adaptação: JC Barboza
![Irmão nordestino 3](http://3.bp.blogspot.com/-E5vK7p410ww/T7hlFG6UbXI/AAAAAAAAEgc/t2vI4ae1hrY/s320/expresso+de+prata+incasaba.jpg)
A indústria de carrocerias da Bahia apresentava os modelos rodoviários e suburbano com motor e plataforma “mercediana” (ou seja, eram construídos igualmente aos lendários O-355 e O-362). A proposta baiana, contudo permitia a inovação e a implementação de conduzir mais passageiros (quando comparados as versões de 36 assentos no 362 e de 40 poltronas no turbinado 355): o 362-S/355-S com mais quatro ofertas de assentos cada, totalizando assim 40 e 44 lugares, respectivamente.
Outras vantagens também eram registradas nos bagageiros passantes (com aproximadamente 2 m³ a mais dos tradicionais monoblocos do sudeste) e o detalhe que apresentava a diferença das integrais da “estrela alemã”: os monoblocos baianos possuíam maior área envidraçada no pára-brisa dianteiro, uma grade traseira frisada acima da tampa do motor e em ambas as laterais a marca Incabasa (inserida abaixo da primeira janela inclinada do ônibus). Sem esses pequenos referenciais (apropriados aos conhecedores de ônibus e suas carrocerias) aos olhos cotidianos e os leigos no assunto, era verdadeiramente o monobloco da Mercedes-Benz.
Outra importante citação estava na versão urbana do ônibus fabricado pela Incabasa em Simões Filho. No 362-SU tinha a porta traseira larga (do tipo de duas folhas) aplicada no entre-eixos do veículo de passageiros (fato inédito e um dos pioneiros para sua época).
Seus principais clientes foram as empresas Santana, Catuense e São Paulo (baianas) e Expresso de Prata (paulista). A Incabasa durou pouco. Encerraria suas atividades industriais no final da década de 1970, desativando a fábrica local.