Por Brasil Econômico.com.br

Segundo a companhia, serão cerca de 51 mil caminhões e mais de 28 mil chassis de ônibus fabricados no país. “Essa produção é fruto dos investimentos feitos pela empresa para o aumento de capacidade em nossa fábrica, visando, assim, atender especialmente à demanda do mercado interno, que se mantém aquecida graças ao contínuo desenvolvimento econômico do país”, afirmou o presidente da companhia para a América Latina, Jürgen Ziegler. Em 2011, a fábrica de São Bernardo do Campo deverá alcançar também a produção de 97 mil motores, 58 mil câmbios e 192 mil eixos. Segundo a Mercedes, a unidade brasileira é fornecedora de câmbios leves e médios para outras empresas do Grupo Daimler, que a controla.
Neste mês, a Mercedes fechou dois importantes contratos de veículos comerciais. Em caminhões, a companhia vendeu 115 veículos pesados e extrapesados para a construtora Camargo Corrêa. Os novos veículos serão usados nas obras de infraestrutura que a companhia mantém no país. Hoje, a construtora tem uma frota de cerca de 1,2 mil caminhões, dos quais 40% Mercedes-Benz.

Segundo ele, os ônibus serão usados no sistema de transportes BRT (Bus Rapid Transit) na primeira linha que vai operar na região da Barra da Tijuca, no primeiro semestre do ano que vem. “Os ônibus serão equipados com motores seguindo a nova legislação de emissões, a Euro V. Além disso, todos eles terão caixa de câmbio automática”, explicou o executivo. As empresas que vão operar essa linha pagaram um ágio de cerca de 10% nos preços dos veículos em razão de optarem pela tecnologia Euro V. O Rio ainda tem mais três corredores BRT para serem concluídos até a Copa do Mundo, em 2014. Com isso, a estimativa da Mercedes é de que a demanda por esse tipo de veículo chegue a 400 veículos. “Mas, se considerarmos o país, serão mais 2,5 mil ônibus articulados.”