Oriunda do mercado de equipamentos metro-ferroviários, a Cobrasma decidiu entrar no ramo de carrocerias de ônibus em 1983 lançando um rodoviário de três eixos batizado de Trinox. Mais leve que os concorrentes de sua categoria, maior resistência a esforços dinâmicos e nenhum risco de corrosão, o Trinox era 30% mais caro que a concorrência levando a uma venda frustrante de apenas 15 unidades até o fim de 1985, segundo o site Lexicar.
Ainda de acordo com a Lexicar, em março de 1986 a Cobrasma lançou o CX 201, com 13,2 m de comprimento e 3,5 m de altura, montado sobre chassis Volvo ou Scania; com apenas dois eixos, a estrutura da carroceria permanecia de aço inoxidável, porém o revestimento passava a ser em alumínio (o Trinox continuava a ser produzido sob encomenda). Procurou-se dar um pouco mais de requinte ao interior, com estofamentos em tecido navalhado.
Em 1987, o CX recebeu duas novas versões: 202 (12,0 m de comprimento e 3,0 m de altura) e 301 (com três eixos); em 1988 foi lançado o 204, para chassis Scania com motor dianteiro.
A Auto Viação 1001, principal operadora de transporte intermunicipal do Rio de Janeiro, incorporou no final dos anos 1990, duas unidades do CX 202, ambos montados sobre o chassi Scania K112CL.
Com prefixos RJ 108.100 e RJ 108.103, os veículos rodaram em linhas que partiam de Niterói para o Rio de Janeiro e Região dos Lagos como a Charitas X Castelo, Niterói x Araruama, entre outras. Segundo informações, um deles pegou fogo.
Como sua placa na época das imagens ainda eram de duas letras, não foi possível saber informações atuais do veículo que restou.
Ainda sobre a Cobrasma, mesmo com a redução do valor da carroceria, a produção se manteve baixa, sendo 101 unidades no ano de 1987 e mesmo assim, 50% de produção foi para reencarroçamentos. Com isso, em março de 1990 a Cobrasma deixou de produzir carroceria de ônibus e em 1996 a empresa encerrou suas atividades.