Greve dos rodoviários em Pernambuco chega ao fim

Fonte: Diário de Pernambuco Foto: Paulo Rafael Viana O julgamento do dissídio coletivo dos motoristas, cobradores e fiscais de ônibus do estado colocou um fim à greve da categoria, no início da noite ...
Fonte: Diário de Pernambuco
Foto: Paulo Rafael Viana
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O julgamento do dissídio coletivo dos motoristas, cobradores e fiscais de
ônibus do estado colocou um fim à greve da categoria, no início da noite desta
quarta-feira (30), no Tribunal Regional do Trabalho 6ª Região, no Cais do
Apolo. Catorze desembargadores votaram as cláusulas de impasse na negociação
entre patrões e empregados e decidiram que a categoria terá 10% de reajuste no
sálario e no piso salarial, tiquete de alimentação de R$ 300 e 6,06% de aumento
no auxílio funeral, na indenização por morte ou invalidez e nas diárias em
casos de viagens especiais. A Justiça não considerou a greve abusiva ou ilegal.
A partir da 0h, os ônibus voltarão a circular normalmente pela Região
Metropolitana.

Ainda
no julgamento, foi decidido que a categoria não precisará pagar a multa pelo
descumprimento da liminar expedida pelo vice-presidente do Tribunal Regional do
Trabalho, desembargador Pedro Paulo, que exigia 100% dos veículos circulando em
horários de pico. Segundo os magistrados, o documento era um paradoxo. A
decisão foi tomada com base nos dados repassados pela Grande Recife Consórcio
de Transportes.

Os reajustes estipulados serão retroativos e contarão já para o mês de julho. A
decisão só será validada após publicação, ainda sem data para acontecer. Com os
aumentos, os motoristas, que recebem R$ 1.605, vão passar a ganhar R$ 1.765, os
cobradores, que ganhavam R$ 738, terão R$ 812 de sálario e os fiscais, que já
recebiam R$ 1.037, vão ganhar R$ 1.141,69.

Na sessão desta quarta-feira, cinco desembargadores estavam ausentes. Segundo o
TRT, Eneida Melo Correia de Araújo e André Genn de Assunção Barros estão de
férias, Fábio André de Farias viajou, a corregedora Virgínia Malta Canavarro
está em correição em Serra Talhada, no Sertão, e Gisane Barbosa de Araújo tem
prerrogativa de impedimento relacionada a questões familiares. A decisão coube
aos magistrados Ivanildo da Cunha Andrade, presidente do TRT, Pedro Paulo
Pereira Nóbrega, vice-presidente, Valéria Gondim Sampaio, Ivan de Souza Valença
Alves, Valdir José Silva de Carvalho, Acácio Júlio Kezen Caldeira, Dione Nunes
Furtado da Silva, Dinah Figueirêdo Bernardo, Maria Clara Saboya Albuquerque
Bernardino, Nise Pedroso Lins de Sousa, Ruy Salathiel de Albuquerque e Mello
Ventura, Maria do Socorro Silva Emerenciano, Sergio Torres Teixeira e Paulo
Dias de Alcântara.

A greve da categoria começou na última segunda-feira (28).


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