Fonte: Isto é dinheiro
Fotos: Thiago Martins de Souza
Fotos: Thiago Martins de Souza
Enquanto
as companhias aéreas enfrentam crise, setor rodoviário investe em renovação de
frotas…
as companhias aéreas enfrentam crise, setor rodoviário investe em renovação de
frotas…
Com
o setor aéreo vivendo mais uma crise, desta vez impulsionada pela alta do dólar
e a situação ruim das empresas que tiveram perdas bilionárias em 2013, a
primeira associação feita é que, com menos pessoas viajando de avião, o setor
rodoviário vê sua demanda aumentar. Os números comprovam isso, porém, dizer que
as aéreas competem diretamente com as empresas de ônibus é uma falsa ilusão,
alegam as empresas que operam no transporte rodoviário.
o setor aéreo vivendo mais uma crise, desta vez impulsionada pela alta do dólar
e a situação ruim das empresas que tiveram perdas bilionárias em 2013, a
primeira associação feita é que, com menos pessoas viajando de avião, o setor
rodoviário vê sua demanda aumentar. Os números comprovam isso, porém, dizer que
as aéreas competem diretamente com as empresas de ônibus é uma falsa ilusão,
alegam as empresas que operam no transporte rodoviário.
Segundo
a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), as viagens de ônibus para
longas distâncias cresceram 2,58% no primeiro trimestre de 2013 em comparação
com 2012. Já as aéreas, sofreram queda de 0,20% na quantidade de passageiros de
voos domésticos, segundo a Infraero. Leonel Rossi, vice-presidente de relações
institucionais da Associação Brasileira de Viagens (Abav), explica que a má
situação das estradas e a distância dos trajetos tende a extinguir as linhas
longas como São Paulo e Nordeste. Para ele, os trechos menores possuem maior
potencial de crescimento.
a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), as viagens de ônibus para
longas distâncias cresceram 2,58% no primeiro trimestre de 2013 em comparação
com 2012. Já as aéreas, sofreram queda de 0,20% na quantidade de passageiros de
voos domésticos, segundo a Infraero. Leonel Rossi, vice-presidente de relações
institucionais da Associação Brasileira de Viagens (Abav), explica que a má
situação das estradas e a distância dos trajetos tende a extinguir as linhas
longas como São Paulo e Nordeste. Para ele, os trechos menores possuem maior
potencial de crescimento.
Renovação
da frota
da frota
Apesar
da observação de Rossi, várias empresas, sobretudo as que operam em trechos
longos, estão investindo e apostando no setor. O grupo Garcia, que atua no
estado do Paraná, investiu no último ano R$ 28,5 milhões nas últimas renovações
de sua frota com a compra de 78 novos veículos. Operando entre Santa Catarina e
São Paulo, a Viação Catarinense investiu R$ 52 milhões em aquisição de novos
carros. A Viação Cometa, um dos maiores grupos do País, que opera São Paulo e
Rio de Janeiro, também se renovou, a empresa adquiriu 170 novas unidades em
2013 e estima crescimento de 16% no número de passageiros transportados em
comparação a 2012. A Itapemirim que também atua rotas de longa distância
planeja a aquisição de 150 veículos até 2014 da fabricante Marcopolo.
da observação de Rossi, várias empresas, sobretudo as que operam em trechos
longos, estão investindo e apostando no setor. O grupo Garcia, que atua no
estado do Paraná, investiu no último ano R$ 28,5 milhões nas últimas renovações
de sua frota com a compra de 78 novos veículos. Operando entre Santa Catarina e
São Paulo, a Viação Catarinense investiu R$ 52 milhões em aquisição de novos
carros. A Viação Cometa, um dos maiores grupos do País, que opera São Paulo e
Rio de Janeiro, também se renovou, a empresa adquiriu 170 novas unidades em
2013 e estima crescimento de 16% no número de passageiros transportados em
comparação a 2012. A Itapemirim que também atua rotas de longa distância
planeja a aquisição de 150 veículos até 2014 da fabricante Marcopolo.
Nem
tudo vai bem
tudo vai bem
Apesar
das perspectivas positivas do setor, algumas definições que dependem de
decisões políticas atrapalham um crescimento maior. “A exemplo de outras
empresas do setor, estamos aguardando algumas definições sobre o processo
licitatório das linhas interestaduais”, afirma Francisco Mazon, presidente do
Conselho de Administração do Grupo Santa Cruz. Atualmente, o grupo administra
as empresas Viação Santa Cruz, Expresso Cristália, Viação Nasser e Expresso
Brasileiro de Viação, nos estados de São Paul e Rio de Janeiro e transporta
cerca de 700 mil passageiros por mês.
das perspectivas positivas do setor, algumas definições que dependem de
decisões políticas atrapalham um crescimento maior. “A exemplo de outras
empresas do setor, estamos aguardando algumas definições sobre o processo
licitatório das linhas interestaduais”, afirma Francisco Mazon, presidente do
Conselho de Administração do Grupo Santa Cruz. Atualmente, o grupo administra
as empresas Viação Santa Cruz, Expresso Cristália, Viação Nasser e Expresso
Brasileiro de Viação, nos estados de São Paul e Rio de Janeiro e transporta
cerca de 700 mil passageiros por mês.
Cadeia
aquecida
aquecida
Com
o transporte rodoviário aquecido, toda a cadeia do setor se beneficia. Segundo
a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a
comercialização de ônibus cresceu 16,5% no mês de março de 2013, em comparação
com 2012. As montadoras apostam em crescimento de 4,5% na produção total de
veículos.
o transporte rodoviário aquecido, toda a cadeia do setor se beneficia. Segundo
a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a
comercialização de ônibus cresceu 16,5% no mês de março de 2013, em comparação
com 2012. As montadoras apostam em crescimento de 4,5% na produção total de
veículos.
Empresas
que atuam de forma indireta também estão vendo crescimento. Paulo Lane, diretor
de marketing da Thermo King para a América Latina, empresa que fornece
refrigeração aos ônibus, explica que houve um crescimento de 5% dentro do setor
principalmente para empresas que atuam nas cidades de Recife, Brasília, Belo
Horizonte e Rio de Janeiro.
que atuam de forma indireta também estão vendo crescimento. Paulo Lane, diretor
de marketing da Thermo King para a América Latina, empresa que fornece
refrigeração aos ônibus, explica que houve um crescimento de 5% dentro do setor
principalmente para empresas que atuam nas cidades de Recife, Brasília, Belo
Horizonte e Rio de Janeiro.