MP quer consulta pública sobre faixa exclusiva de ônibus em CG

Fonte: PB Agora Foto: Ruan Silva O Ministério Público da Paraíba recomendou à Coordenadoria do Meio Ambiente do município de Campina Grande uma ampla audiência pública para decidir pela ...

Fonte: PB Agora
Foto: Ruan Silva

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O Ministério Público da Paraíba
recomendou à Coordenadoria do Meio Ambiente do município de Campina Grande uma
ampla audiência pública para decidir pela execução ou não de um projeto que
visa a construção 
de uma terceira faixa exclusiva para transportes urbanos de passageiros na
avenida Floriano Peixoto, tida como “espinha dorsal” do centro da
cidade. Pelo projeto original, praticamente todas as árvores existentes naquela artéria teriam de
ser derrubadas, com o que não concordam as organizações socioambientais
campinenses.




A realização da consulta pública
partiu do promotor de Justiça José Eulâmpio Duarte, do Meio Ambiente, durante
uma audiência na sede do MPPB em Campina Grande. Na ocasião, o superintendente
de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), Salomão Augusto, reduziu para oito o
número de árvores a serem derrubadas para viabilizar a execução da obra.
Contudo, a nova proposta continuou sendo questionada pelo presidente da a
Associação Socioambiental Consciência Cidadã, Clóvis Brasileiro de Araújo, em
virtude de falta de  garantia de que elas seriam replantadas.


O superintendente Salomão Augusto ainda reforçou a sua proposta ao garantir,
além da reposição das oito árvores, a arborização de outras ruas centrais da
cidade, com a implantação de 80 árvores já adultas. Ele se comprometeu, também,
a mandar elaborar um amplo estudo de impacto ambiental para, então, dar início
às obras da terceira faixa de rolamento destinada aos ônibus urbanos.



Diante do impasse, o promotor José Eulâmpio Duarte optou por recomendar à
Coordenadoria do Meio Ambiente a realização de uma audiência pública em que os
mais variados segmentos da sociedade de Campina Grande sejam ouvidos a respeito
do assunto. “O assunto é complexo e, portanto, o povo precisa ser ouvido, para
que se chegue a um consenso para a execução dessa obra”, ponderou o
representante do Ministério Público da Paraíba.