Fonte: Portal Ônibus Paraibanos
Matéria/Texto: Josivandro Avelar
Colaboração: Kristofer Oliveira
Fotos: Acervo Paraíba Bus Team
As citadas linhas atendem as comunidades do José
Américo (203, 1510 e 5110) e Mangabeira VII (203 e 514). Apesar de atenderem
comunidades distintas, suas histórias se cruzam dadas as condições em que foram
criadas e passaram a operar da forma como operam hoje. Foram linhas que
nasceram e foram remanejadas de itinerário como a primeira e única reação
expressiva das operadoras privadas da capital paraibana à concorrência da
empresa estatal, a Setusa.
trajetória das 203 e 514 até 1991
dos anos 70, com a origem do bairro homônimo. A Canaã foi a primeira empresa a
operar nessa linha. Em 1986, recebe o prefixo 203.
meados de 1987, passa a pertencer a esta empresa, junto com as linhas 201, 202
e 204. No fim de 1988, a Transnacional adquire a São Judas Tadeu, mudando mais
uma vez de empresa, ficando no quadro dela até o segundo semestre de 1991.
Nessa época, a sua frota era composta por três carros.
mesmo período da 203, porém, foi operada inicialmente pela RB Transportes, que
na época também operava a linha Geisel via Epitácio, a futura 502/1502.
metade dos anos 80, a linha passa a ser operada pela São Judas Tadeu. Pela
lógica, a Nossa Senhora das Neves é quem deveria operá-la, mas as razões por
esse feito não ter ocorrido são desconhecidos. Em 1986, recebe o prefixo 514.
Com a aquisição da são Judas Tadeu pela Transnacional, a linha segue o mesmo
destino da 203. A frota da época era composta por dois carros.
era um fogo cruzado mediante interesses dos empresários da época. Somado ao
fato das 203 e 514 serem operadas inicialmente por empresas distintas, tinha
também a José Américo via Cruz das Armas, a futura 107, operada nada mais nada
menos do que a Etur.
linhas 203 e 514 eram do José Américo. Operavam nos respectivos corredores até
o bairro, onde ficava o ponto final das linhas.
panorama das linhas: a concorrência com a Setusa. Em meados de 1991, a sétima
etapa de Mangabeira estava começando a ser ocupada. Como o conjunto foi
construído pelo Governo do Estado e ainda não havia linha de acesso nessa área,
o próprio governo através da Setusa tomou para si a responsabilidade de
garantir o acesso da comunidade até o Centro, o que ela não tinha em 1983,
quando o conjunto foi construído, já que a Setusa só foi composta cinco anos
depois. Assim nasceu a linha 305-Mangabeira/Pedro II.
resposta à medida da Setusa, a Transnacional não demorou para fincar raízes ali
como já fez em todas as outras seis etapas de Mangabeira. No segundo semestre
do ano de 1991, a empresa tratou de remanejar as linhas 203 e 514 para a área.
Assim elas deixavam de atender o bairro do José Américo para atender a
Mangabeira VII.
José Américo passaram a depender exclusivamente das linhas 1510 e 5110, que
foram criadas para substituir a linha 514. Pode-se dizer que a criação dessas
“circulares paralelas” também seja parte integrante da resposta das operadoras
privadas à medida da Setusa, já que tratam-se de linhas criadas tomando o 1500
e 5100 da estatal como base. A linha 1510 era operada pela Transnacional; a
5110, pela Etur, que operava a linha 107.
detalhes. Para ver, ou relembrar:
itinerário de quando foi remanejada para o bairro. Além disso, é a única linha
do corredor 2 a operar 24 horas por dia. Entre 0h e 5h a linha opera com um
carro que estende seu itinerário até o Cidade Verde.
da empresa até 2002, quando recebeu seus primeiros zeros: 0748 e 0759.
07103, 07112, 07142 e 07204. Os quatro primeiros são adaptados. 0703 e 0732 são
ex-Transportes Santo Antônio, de Duque de Caxias, os quais vieram no lote de 12
veículos usados da empresa adquiridos ano passado.
1999, quando deixa a Josefa Taveira e passa a trafegar na Hilton Souto Maior
até o conjunto Cidade Verde. Na mesma época era recriada a linha 302, dessa vez
já com o nome Cidade Verde/Pedro II. Trafega na área do Hospital Universitário.
Até 2008 era receptora de veículos usados de outras
linhas até receber seus primeiros zeros, os quais perdeu parte deles em uma
série de desfalques feitos pela TBS, os quais utilizou veículos da TN nos
fretamentos das indústrias de Pernambuco. Isso fez com que a linha voltasse a
ser receptora de veículos usados.
Até novembro de 2012, possuía dez veículos, mas
perdeu um dos carros para a linha 209-Cidade Verde/Rangel.