Fonte:
Jornal da Paraíba
Jornal da Paraíba
Fotos: Rodrigo Gomes
Quem depende do transporte público para ter acesso
ao campus V da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), localizado no bairro de
Mangabeira, em João Pessoa, sofre com a precariedade do serviço, como apenas
três opções de linhas de ônibus que chegam a demorar mais de 1h30 para passar.
Há relatos de alunos que já chegaram para assistir aula com três horas de
atraso. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) informou que
vai avaliar o problema para viabilizar possíveis soluções.
ao campus V da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), localizado no bairro de
Mangabeira, em João Pessoa, sofre com a precariedade do serviço, como apenas
três opções de linhas de ônibus que chegam a demorar mais de 1h30 para passar.
Há relatos de alunos que já chegaram para assistir aula com três horas de
atraso. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) informou que
vai avaliar o problema para viabilizar possíveis soluções.
Somente as linhas 2307 e 3207 (Penha/Rangel), além
do ‘ligeirinho’ I007 (Integração), fazem a rota que beneficia os alunos e
funcionários do Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR), no
campus V, onde são oferecidos os cursos de Gastronomia, pela manhã, e
Tecnologia da Produção Sucroalcooleira e Tecnologia de Alimentos, à tarde e
noite. A insatisfação maior está no tempo de espera entre um ônibus e outro e
ainda há motoristas que encurtam o trajeto e não entram na rua que dá acesso à
universidade, segundo a denúncia dos estudantes.
do ‘ligeirinho’ I007 (Integração), fazem a rota que beneficia os alunos e
funcionários do Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR), no
campus V, onde são oferecidos os cursos de Gastronomia, pela manhã, e
Tecnologia da Produção Sucroalcooleira e Tecnologia de Alimentos, à tarde e
noite. A insatisfação maior está no tempo de espera entre um ônibus e outro e
ainda há motoristas que encurtam o trajeto e não entram na rua que dá acesso à
universidade, segundo a denúncia dos estudantes.
A aluna Érica Almeida, 18 anos, que está no 3º
período do curso de Gastronomia, contou que quase perdeu a aplicação de uma
prova porque o ônibus demorou. “Eu cheguei no ponto do ônibus, na giratória de
Mangabeira, às 7h30, mas só consegui chegar na universidade depois de três
horas, às 10h30, quase perdi de fazer uma prova. É um absurdo o que passamos
para poder ter o direito de assistir aula. E há motoristas que não entram nessa
rua, passam direto”, declarou.
período do curso de Gastronomia, contou que quase perdeu a aplicação de uma
prova porque o ônibus demorou. “Eu cheguei no ponto do ônibus, na giratória de
Mangabeira, às 7h30, mas só consegui chegar na universidade depois de três
horas, às 10h30, quase perdi de fazer uma prova. É um absurdo o que passamos
para poder ter o direito de assistir aula. E há motoristas que não entram nessa
rua, passam direto”, declarou.
Já a vice-presidente do Centro Acadêmico (CA) de
Gastronomia, Daiane Xavier, disse que o problema existe desde a entrega do novo
prédio para o início das aulas e que já houve reuniões com a Semob, mas que
nada foi resolvido.
Gastronomia, Daiane Xavier, disse que o problema existe desde a entrega do novo
prédio para o início das aulas e que já houve reuniões com a Semob, mas que
nada foi resolvido.
“Nós apresentamos uma proposta à Semob, há 3 meses,
para que a linha 302, que vai até o Detran (Departamento Estadual de Trânsito),
estendesse o percurso até a universidade. A justificativa do órgão para não
atender a nossa solicitação foi a falta de demanda, já que só tem os alunos de
um curso por turno, e porque a população perderia 10 minutos no trajeto, mas
nós também temos direito ao transporte porque pagamos a passagem como os
outros”, relatou.
para que a linha 302, que vai até o Detran (Departamento Estadual de Trânsito),
estendesse o percurso até a universidade. A justificativa do órgão para não
atender a nossa solicitação foi a falta de demanda, já que só tem os alunos de
um curso por turno, e porque a população perderia 10 minutos no trajeto, mas
nós também temos direito ao transporte porque pagamos a passagem como os
outros”, relatou.
Daiane Xavier disse que depois dessa última reunião
não houve mais tentativas para solucionar a questão, nem a Semob se mobilizou
para aumentar a frota e assim diminuir o tempo de espera, nem de inserir novas
linhas.
não houve mais tentativas para solucionar a questão, nem a Semob se mobilizou
para aumentar a frota e assim diminuir o tempo de espera, nem de inserir novas
linhas.
De acordo com o vice-diretor do Centro de Tecnologia
e Desenvolvimento Regional (CTDR), no campus V, José Andrade, a Semob já
compareceu na universidade, onde informaram que cumprem uma planilha de
funcionamento de uso, com base na necessidade da área. “Temos a ciência de que
essa região está sendo ocupada agora e que essas dificuldades são naturais, mas
é preciso fazer as adequações, que acredito que irão acontecer no decorrer do
tempo, paulatinamente”, afirmou.
e Desenvolvimento Regional (CTDR), no campus V, José Andrade, a Semob já
compareceu na universidade, onde informaram que cumprem uma planilha de
funcionamento de uso, com base na necessidade da área. “Temos a ciência de que
essa região está sendo ocupada agora e que essas dificuldades são naturais, mas
é preciso fazer as adequações, que acredito que irão acontecer no decorrer do
tempo, paulatinamente”, afirmou.
O que diz a Semob
Fiscalização do serviço
Por meio da assessoria de comunicação, a Semob informou que, de imediato, em
relação às reclamações, promoverá uma fiscalização e avaliará o desempenho
operacional das linhas que transitam pelo local. Constatando-se as
deficiências, realizará os ajustes e redimensionamentos necessários para uma
melhor prestação dos serviços.
BRT e terminal são alternativas
Ainda conforme a assessoria, após a implantação do Bus Rapid Trafic (BRT) e a
construção do terminal de integração próximo à Cehap, em Mangabeira, as linhas
alimentadoras deste bairro (ônibus) terão uma oferta melhor nos serviços,
consequentemente atendendo a demanda do campus V da UFPB. A Semob repassou os
números 0800 281 1518 e 3218-9330 para denúncias de atrasos de ônibus.