O tubarão da Caio

Fonte: Revista Auto Bus Foto: Divulgação O nome Caio é uma tradição no mercado de ônibus no Brasil desde antes da década de 1950, quando a industria brasileira do veículo ainda engatinhava rumo à sua ...

Fonte: Revista Auto Bus
Foto: Divulgação

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O nome Caio é uma tradição no mercado de ônibus no Brasil desde antes da década de 1950, quando a industria brasileira do veículo ainda engatinhava rumo à sua importância dos dias de hoje. Em seu histórico é possível encontrarmos diversos tipos de carroçarias, com linhas e desenhos clássicos, desenvolvidas para variados nichos nos sistemas de transporte coletivo. Exemplo disso foi o modelo rodoviário Squalo (tubarão em italiano) que a encarroçadora paulista apresentou em meados dos anos de 1980, na inauguração oficial de sua planta na cidade de Botucatu (SP).

A aerodinâmica foi aplicada para conceber ao projeto uma modernidade única para a época. Sua área frontal, com linhas inclinadas e curvas, promoveu um visual exclusivo, com destaque para o para-brisa em peça única e o para-choque  com grande dimensão. Os bagageiros já eram passantes, permitindo um maior espaço para as bagagens. Na área da traseira, no teto, havia um aerofólio para, como disse uma matéria de uma antiga revista do segmento, limpar a área da turbulência formada ali. Sua estrutura era composta por perfis em duralumínio, com revestimento de chapas de alumínio. A fibra de vidro era usada nas áreas da dianteira, traseira e também nas caixas de rodas.

Em seu interior, a carroçaria procurou oferecer conforto aos passageiros com a utilização de diversos tipos de materiais de acabamento, atendendo às versões convencional e luxo, para serviços em linhas regulares e no transporte turístico de luxo.

Apesar de seu conceito inovador, o Squalo não teve sucesso no mercado. Contam-se nos dedos as empresas que o tiveram para suas operações.