Retrospectiva 2016 do transporte paraibano- Novidades da frota campinense

De Portal Ônibus Paraibanos Por Josivandro Avelar Imagens Acervo Paraíba Bus Team 2016 foi um ano onde tudo mudou em Campina Grande. Era o momento de ver as pinturas das empresas finalmente sumirem ...

De Portal Ônibus Paraibanos
Por Josivandro Avelar
Imagens Acervo Paraíba Bus Team

frota

2016 foi um ano onde tudo mudou em Campina Grande. Era o momento de ver as pinturas das empresas finalmente sumirem como estava previsto em licitação. Não faltaram especulações e tentativas, algumas delas até publicadas pela própria STTP. Mas no fim, a padronização foi mais simplória possível.

Na segunda matéria da retrospectiva 2016 do transporte paraibano, vamos ver o início da padronização do sistema e a inclusão de ônibus novos no sistema campinense. Apesar do simplismo da padronização, o destaque vai para a organização com o que o processo vem sendo conduzido.

Consórcio Santa Maria: o lado azul-escuro da cidade

O Consórcio Santa Maria assumiu uma fatia considerável de linhas da cidade de Campina Grande, bem como tem a maior frota, afinal nela está a maior empresa campinense, a Nacional.

A Nacional e a Cabral mudaram seus padrões de numeração, de 00 a 02, passaram a ser 10 e 20. A Nacional já adotava o padrão 10xx nos ônibus rodoviários e aproveitou a padronização numérica para unificar a numeração das frotas. Assim, a numeração de um ônibus rodoviário da Nacional não se repete no urbano, e vice-versa.

A empresa mais antiga do Grupo A.Cândido conseguiu ainda acelerar a padronização de sua frota, com direito à capricho; as pinturas estão sendo bem executadas. A empresa trouxe os primeiros Torino já padronizados de fábrica, padronizou os que já tinha, adquiriu veículos usados, remanejou ônibus da Santa Maria pessoense, além de repintar a frota que já roda.

Já a Cabral também trouxe ônibus novos e usados. Chegou a arriscar um padrão para o consórcio, mas logo teve que se render ao padrão definitivo estabelecido. Também caprichou nas repinturas.

Consórcio Santa Verônica: o lado vermelho

Na Santa Verônica estão as empresas com as menores frotas de Campina Grande: a Transnacional e a Cruzeiro – ou Verônica Salete. A última, cuja razão social inspirou o nome do consórcio, pareceu antever que o padrão seria todo branco e descaracterizou toda a sua frota. Desse modo, foi a primeira a fechar a padronização em Campina Grande; com o padrão já conhecido, em poucos dias os detalhes vermelhos apareceram em seus ônibus. A empresa trouxe dois ônibus zero quilômetro esse ano, e tem ainda uma frota impecável e conservada.

O mesmo consórcio que tem a empresa que fechou o padrão tem a empresa que tem sido bem lenta nisso: a Transnacional. A empresa abriu o ano de 2016 tendo toda a sua frota composta por Torino “07”, mas uma hora tinha que mudar para o New Torino, que a Unitrans tem, mas a matriz não. Não tardou para trazer os primeiros. Hoje tem sete.

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Assim como em João Pessoa, a empresa padroniza a sua frota a passos lentos. E quando faz isso, inventa; é dela a autoria do “enfeite” de Torino 2014 nas traseiras dos Torino “07” já repintados. O detalhe é que o mesmo “enfeite” da traseira é visto em João Pessoa, nos ônibus repintados da Santa Maria; nesse caso, até Spectrum e Vip II receberam o “enfeite” da traseira.

Sete ônibus novos significaram sete baixas na Transnacional, todos de Torinos 2009 que terminaram remanejados para a Santa Maria natalense e para a Unitrans.