História: Saiba por que os ônibus monoblocos da Mercedes-Benz marcaram o transporte brasileiro

De Jornal Estado de Minas  Imagem Reprodução/Vrum Produzidos entre 1958 e 1996, os ônibus monoblocos da Mercedes-Benz foram sucesso absoluto. A estrutura unificada (carroceria e chassi), mais leve e ...
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De Jornal Estado de Minas 
Imagem Reprodução/Vrum

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Produzidos entre 1958 e 1996, os ônibus monoblocos da Mercedes-Benz foram sucesso absoluto.

A estrutura unificada (carroceria e chassi), mais leve e aerodinâmica, e o conforto superior aos dos ônibus brasileiros da época tornaram o modelo um ícone das décadas de 1960 e 1970. Ele ganhou até um apelido, o “Fusca dos ônibus”.

Os modelos que deixaram a linha de montagem da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) eram projetos locais, inexistentes na matriz da Mercedes-Benz na Alemanha.

Um dos monoblocos mais marcantes da série foi o O-362. Disponível nas configurações urbana e rodoviária, foi produzido de 1973 a 1978, e trouxe como inovação o primeiro motor turbo de fábrica em um ônibus nacional.

O assobio do motor tornou o O-362 inconfundível. Em São Paulo, foi muito utilizado pela extinta Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), onde chegou a ter mais de 2 mil unidades em circulação na configuração urbana.

Foi também exportado para mercados como o Chile, ainda sendo muito cultuado por lá.

A produção dos monoblocos no Brasil foi cessada em 1996, quando a Mercedes-Benz tomou a decisão estratégica de fornecer apenas chassis.


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