Empresa de ônibus Cascatinha apresenta proposta de renovação de frota em Petrópolis

Tradicional na cidade, a operadora realiza o atendimento nas regiões do Roseiral, Carangola, Retiro, Quarteirão Brasileiro e Estrada da Saudade, com suas 25 linhas de ônibus, gerando centenas de ...
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A diretoria da empresa de ônibus Cascatinha apresentou, na última quarta-feira (4), uma proposta de renovação da frota dos coletivos à Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans). O objetivo da operadora é chegar ao fim deste ano com, pelo menos, 45% de toda a frota renovada, gerando mais qualidade ao serviço de transporte público prestado no município. A retomada da renovação dos próximos meses tem investimento estimado, no mínimo, em R$ 2,3 milhões.

Tradicional na cidade, a operadora realiza o atendimento nas regiões do Roseiral, Carangola, Retiro, Quarteirão Brasileiro e Estrada da Saudade, com suas 25 linhas de ônibus, gerando centenas de empregos diretos e indiretos.

Meses antes do surgimento da pandemia, a Cascatinha deu início à renovação da frota de ônibus, adquirindo oito veículos zero quilômetro, com as mais modernas tecnologias do mercado, com investimento de aproximadamente R$ 4 milhões. Todo o planejamento foi bruscamente interrompido pela grave crise econômica e financeira que atingiu todas as empresas do país, com a Covid-19.

Mesmo buscando equilíbrio na prestação de serviços com prejuízos milionários, a empresa voltou a investir na renovação da frota no ano passado, com a chegada de mais dois ônibus novos, investimento em torno de R$ 1 milhão. No início deste ano, por mais uma vez, o projeto foi interrompido com duas catástrofes naturais que atingiram a garagem da empresa, resultando em mais perdas.

Somente com a chuva e o alagamento da garagem, a Cascatinha contabilizou a perda de R$ 300 mil em peças de almoxarifado, estoque de óleo diesel, entre outros itens, além de 11 ônibus submersos. O prejuízo foi ainda agravado com a perda na demanda de passageiros, já que a empresa ficou sem condições de operação por vários dias, registrando déficit de R$ 570 mil nos períodos das duas catástrofes naturais e paralisação dos rodoviários.

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Com tamanha degradação, a operadora segue operando em todas as regiões, inclusive, nas localidades que ainda não possuem condições viárias adequadas, ampliando o desgaste à frota, resultando em quebras e problemas mecânicos aos veículos – mesmo diante de todas as ações preventivas adotadas pela empresa.

A Cascatinha também está com dificuldades no cumprimento dos horários, em razão da falta de mobilidade urbana, principalmente nas áreas do entorno do Centro Histórico, ficando por vários minutos com os ônibus presos nos engarrafamentos, ocasionando atrasos e perdas de viagens. A operadora segue buscando condições e alternativas para superar o momento de crise para proporcionar, o quanto antes, mais eficiência e qualidade aos passageiros.

Fonte: Setranspetro


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