Transur é mais uma empresa de Minas Gerais com ônibus da linha G8 na frota

Novos ônibus já se encontram em operação nas principais linhas da empresa.
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A linha G8 da Marcopolo tem feito sucesso junto às empresas de transporte rodoviário de passageiros do Estado de Minas Gerais e a Transur – Transporte Rodoviário Mansur com sede em Juiz de Fora, não poderia ser diferente. A empresa da Zona da Mata do Estado traz três unidades do Paradiso G8 1050, as primeiras a compor a frota da empresa.  

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Os primeiros ônibus Marcopolo Paradiso G8 1050 da Transur são equipados com chassi O-500 RS BlueTec 5 4X2 da Mercedes-Benz que vem com sensor ACC (Active Cruise Control) e conta com 46 poltronas executivas, todas com cinto de segurança de três pontos, descansa pés, tomadas USB individuais, porta-copos e porta-revistas.

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São equipados ainda com sistema de ar-condicionado com saídas individuais da Valeo, banheiro, lixeira, itinerário eletrônico na cor branca produzidos pela Valeo, parede de separação total com porta, DPM (Dispositivo de poltrona móvel) para fácil acesso de pessoas com mobilidade reduzida ao interior do veículo, luzes de leitura direcionais localizadas no porta-focos, saídas de emergência nas janelas e alçapões do teto, bagageiro, piso amadeirado, porta-pacotes e janelas panorâmicas com cortinas.

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As unidades chegaram no mês de maio na frota da empresa e já estão operando as principais linhas da empresa como a Juiz de Fora X São João Del Rey.

Sobre a empresa

A empresa iniciou atividades em 1939, quando então o jovem José Miguel Mansur, com 18 anos, comprou seu primeiro veículo: uma jardineira, tendo recebido o nome de Viação Aliança.

Saindo da cidade de Chácara-MG, onde nasceu, deixou os pais e a namoradinha, que futuramente seria sua esposa Maria de Lourdes Bessa Mansur. Dedicada, além de ter lhe dado 5 filhos, contribuiu, significativamente, com uma máquina de costura Singer para a construção da Transur e de outras duas empresas do mesmo ramo. Fabricava lençois e fronhas, a fim de que suas primas vendessem a base de comissão. José Miguel Mansur tinha na alma a paixão pela mecânica,tudo era um desafio, mesmo em uma época de árduo do transporte coletivo. Entretanto, para aquele menino, cada defeito na jardineira era um motivo para aprender cada vez mais, por isso, nada o segurava, nem mesmo os atoleiros da estrada.

Em 1942, com a guerra, veio também a falta de peças e combustível (gasolina), e não é que nem isto o segurou. Fabricou e rodou com o gasogênio, que substituiu a gasolina, além de montar um motor, onde substituiu o casquilho de metal por casquilho feito de madeira da imbaúba. Do início até hoje, a história é longa, tudo foi muito difícil, mas ao mesmo tempo cheia de belas recordações, dos desafios vencidos e dos excelentes funcionários, que junto com o Sr. José, construiram uma empresa que ainda hoje possui colaboradores com 46, 47 anos de casa.

Na Transur, como dizia Sr. José, quem aqui trabalha, do faxineiro ao diretor, não podem ter sangue nas veias, mas sim óleo diesel e tem que dar tudo de si para servir bem o nosso maior patrimônio que são os passageiros.

Esta pequena história da Transur, relatada aqui, é uma homenagem ao Sr. José, D. Loudes e funcionários já falecidos, que intercedem, perante Deus, pelos seus familiares, funcionários e passageiros que hoje a fazem andar.


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