Prejuízo causado por ‘puladores de catraca’ chega a 50 mil por mês em empresa mineira

Valor foi divulgado pela empresa operadora do transporte público da cidade de Sete Lagoas, Minas Gerais.
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Em Sete Lagoas, cidade localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, é comum observar que muitas pessoas têm adotado o hábito de evadir o pagamento da passagem pulando a roleta dos ônibus. Infelizmente, essa prática acarreta um prejuízo significativo para a Turi, empresa responsável pelo transporte coletivo da cidade, estimado em pelo menos R$ 50 mil mensais.

De acordo com informações fornecidas pela empresa, aproximadamente 11 mil pessoas evadem o pagamento das passagens mensalmente, com uma média de 370 casos por dia, ao pularem a roleta dos ônibus. Os bairros de maior incidência são Itapoã, Cidade de Deus e Dona Silva.

Além dos prejuízos financeiros para a Turi, essa prática também tem trazido consequências negativas para a segurança e o bem-estar dos passageiros. Segundo relato de motoristas, principalmente os trabalham nas linhas noturnas, já houve casos de individuos que pularam a roleta e utilizaram drogas dentro do coletivo, gerando apreensão e desconforto entre os demais passageiros.

Em entrevista ao site “Mega Cidade”, o gerente de viações da Turi, Danilo Walker, que também é responsável pela linha interurbana SeteLagoano ressaltou que a situação se torna preocupante, não apenas em questão financeira, mas pela segurança dos demais passageiros. Ele informou também, que o botão do pânico que era presente nos ônibus da cidade, não está mais em operação pois “Quando nós acionávamos o botão, a polícia não atendia aos chamados a tempo de evitar certas situações”, lamentou.

Denúncia

A prática é crime previsto no art. 176 do Código Penal Brasileiro, podendo, inclusive, haver prisão em flagrante caso haja a pretensão de se utilizar do transporte público sem pagamento. Os usuários podem colaborar com denúncias acionando a Guarda Civil Municipal de Sete Lagoas – GCM pelo número 153 ou a Polícia Militar pelo telefone 190.

Imagem: Alan Junio