Justiça mantém prisão do sequestrador de ônibus no Rio de Janeiro (RJ)

Homem que manteve 16 pessoas reféns por três horas teve prisão convertida para preventiva devido a histórico criminal e comportamento agressivo.
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Paulo Sérgio de Lima, o indivíduo responsável por sequestrar um ônibus na Rodoviária do Rio de Janeiro e manter 16 pessoas como reféns por três horas, teve sua prisão mantida pela Justiça do Rio de Janeiro em audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (14).

O juiz Pedro Ivo Martins Caruso D’Ippolito decidiu converter a prisão em flagrante para preventiva, argumentando que Paulo já possuía outras anotações criminais. Em sua decisão, o magistrado destacou o histórico criminal do custodiado, incluindo condenações por crimes graves como roubo, além de estar foragido do sistema penitenciário.

O comportamento exaltado e agressivo de Paulo durante o início da audiência também foi mencionado pelo juiz como evidência de “elevada audácia e destemor”.

Durante a audiência de custódia, o advogado de Paulo Sérgio solicitou que seu cliente fosse transferido para um presídio neutro devido ao temor de represálias. O pedido foi aceito, e um ofício será enviado à Secretaria de Administração Penitenciária para providenciar a transferência.

Paulo Sérgio foi transferido para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, após ser levado ao Instituto Médico-Legal (IML) para exame de corpo de delito.

O sequestrador afirmou à polícia que se sentiu cercado por policiais desde o momento em que comprou a passagem na Rodoviária do Rio de Janeiro. Ele alegou estar ligado ao Comando Vermelho na comunidade da Muzema e teria atirado em um traficante da Rocinha, temendo represálias e decidindo fugir para Minas Gerais. No entanto, a polícia investiga essa versão.

O crime ocorreu quando Paulo embarcou em um ônibus com destino a Juiz de Fora e, dentro do veículo, acreditou estar sendo observado por policiais. Após uma suposta falha mecânica do ônibus, Paulo efetuou disparos, atingindo um passageiro da Petrobras, Bruno Lima da Costa, cujo estado de saúde era considerado grave.

Imagem: Reprodução

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