Prefeitura de Belo Horizonte (MG) divulga balanço das ações da operação Tolerância Zero realizadas nas últimas três semanas

Agentes realizam 19 ações durante a segunda fase da operação e já emitiram mais de 200 autuações.
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A segunda fase da operação Tolerância Zero contra irregularidades no serviço de transporte público de Belo Horizonte está em pleno vigor, concentrando esforços na fiscalização dos ônibus nas portas de garagem. Desde o seu início, em 26 de fevereiro, as equipes de agentes da Superintendência de Mobilidade Urbana (Sumob), BHTrans e Guarda Municipal já realizaram 19 operações, totalizando a fiscalização de 126 ônibus.

Durante estas ações, foram emitidas 228 autuações, retendo a autorização de tráfego (AT) de 42 veículos e recolhendo três ônibus ao pátio do Detran-MG. Os agentes concentram suas abordagens nos ônibus que chegam ou partem das garagens, com destaque para a última semana, de 12 a 15 de março, onde 31 veículos foram fiscalizados e 25 autuações foram emitidas, com seis autorizações de tráfego retidas. Durante esse período foram fiscalizadas garagens nas regiões Oeste e Noroeste, e na região do Barreiro.

As irregularidades mais recorrentes que geraram autuações incluem problemas no sistema de freio de portas, falhas na plataforma elevatória destinada a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, sistemas de iluminação inadequados e mau funcionamento do ar condicionado.

Esta fase da operação Tolerância Zero concentra-se nos ônibus que são alvo de múltiplas reclamações registradas pelos cidadãos em canais como o WhatsApp – (31) 98472-5715, o PBH App e o portal de serviços da Prefeitura. Os usuários são encorajados a reportar suas queixas, indicando o número do veículo e o horário da ocorrência, o que permite às equipes de fiscalização uma ação mais precisa e direcionada.

Outro objetivo da operação é identificar os ônibus que circulam sem a devida autorização de tráfego, os quais são rastreados pelo Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) através do sistema SITBUS, conectado ao GPS dos veículos. A colaboração da população, ao compartilhar problemas através dos canais oficiais da Prefeitura, é crucial para direcionar as ações de fiscalização.

Para as empresas concessionárias, além das autuações e recolhimento de autorizações de tráfego e veículos, há também o impacto financeiro: não recebem remuneração complementar quando não cumprem as determinações da Lei 11.458/2023 em relação à pontualidade e qualidade dos veículos.

A operação Tolerância Zero continuará nas próximas semanas até cobrir as 30 garagens que compõem o sistema de transporte da capital.

Imagem: Divulgação/PBH

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