Saiba como é viajar com a Guanabara de Campina Grande para o Rio de Janeiro

Confira como foram as 50 horas de viagem entre a Paraíba e o Rio de Janeiro.
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A Guanabara iniciou suas operações ligando cidades da Região Nordeste a destinos no Sudeste do país no ano de 2017, quando adquiriu as linhas que eram da Empresa do Ônibus Nossa Senhora da Penha.

Desde então, a empresa opera linhas que partem de municípios cearenses e paraibanos para cidades nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, atendendo diversos destinos em outros estados nordestinos, como Pernambuco e Bahia, e também Minas Gerais, no Sudeste do país.

E uma dessas linhas é a João Pessoa (PB) X Santos (SP), que nós percorremos o trecho entre as cidades de Campina Grande e o Rio de Janeiro e trazemos o relato dessa viagem para todos os leitores do Ônibus & Transporte poderem conferir como foi a nossa viagem com a Guanabara.

Nossa viagem se iniciou na última segunda-feira, 29/04, às 08:00 no Terminal Rodoviário Argemiro de Figueiredo, em Campina Grande. O ônibus havia partido da capital paraibana às 06:00 e chegou na cidade conhecida como a “Rainha da Borborema” por volta das 07:40.

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Na rodoviária de Campina Grande

E para a nossa surpresa, quem chegou no comando do nosso ônibus foi o motorista Francisco Fábio Henrique, conhecido como “motorista dançarino”, que faz muito sucesso nas redes sociais com suas danças.

Após uma apresentação simpática do Francisco Fábio, que inclusive contou com uma dancinha, damos início à nossa viagem, pontualmente às 08:00. Em um pouco mais de 20 minutos depois, paramos na cidade de Puxinanã para tomarmos um café e despertarmos para encarar essa longa viagem.

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Parada em Puxinanã

Passados cerca de 26 minutos, voltamos à rodovia BR 412 e seguimos uma viagem bem tranquila e agradável. Ainda na Paraíba, paramos nas cidades de Serra Branca, Sumé e Monteiro, ainda na Paraíba, para o embarque de mais passageiros.

Chegamos então ao Estado de Pernambuco, sendo a primeira cidade Sertânia, onde fizemos mais uma parada para o embarque de passageiros. Todas as paradas são rápidas, não perdendo tempo e atrasando a viagem.

Às 12:42, paramos na cidade de Custódia para o almoço e também houve mais embarques. Já às 13:25, seguimos a nossa viagem rumo à Serra Talhada, nossa próxima parada, uma hora e dez minutos depois. Na cidade pernambucana, o nosso amigo Francisco Fábio ficou e deu lugar a mais um outro motorista. Na cidade houve mais embarques.

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Rodoviária de Serra Talhada/PE

De lá partimos para Salgueiro, onde paramos na churrascaria e ponto de apoio Itamaraty, às 16:30, onde fizemos todos podemos fazer um lanche e esticar as pernas. Meia hora depois, continuamos a nossa viagem.

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Salgueiro/PE

Nossa próxima parada foi a cidade de Petrolina, última parada no Estado de Pernambuco. Depois de 241 km e 3 horas e 28 minutos de viagem, chegamos no Terminal Rodoviário da cidade, no bairro Gercino Coelho. Na rodoviária da cidade iniciaram os primeiros desembarques. Ainda em Petrolina, a Guanabara fez a limpeza do ônibus e a troca de motorista.

Depois de atravessarmos a ponte que ligam os estados de Pernambuco e Bahia, chegamos a mais uma parada, desta vez na Churrascaria Dois Irmãos, em Juazeiro, BA. Lá encontramos banheiros limpos com chuveiros disponíveis, espaço amplo e comida fresca. Um ótimo lugar para jantar.

115 km depois, ainda na noite da segunda, paramos rapidamente por sete minutos no terminal rodoviário da cidade de Senhor do Bonfim, BA, por volta das 23:20. O motorista parou para ver se havia mais algum embarque e como não havia, seguimos a nossa viagem.

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Capim Grosso/BA

Por volta das 01:07 da terça-feira, 30/05, paramos em mais um ponto de apoio do Grupo Dois Irmãos desta vez na cidade de Capim Grosso, ainda na Bahia. Ficamos por cerca de 20 minutos antes de continuar o nosso percurso.

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Capim Grosso/BA

Paramos ainda em Feira de Santana, apenas para troca de motorista, pois não houve embarques e nem desembarques. Posteriormente, às 05:51 da manhã, chegamos em mais um ponto de apoio do Grupo Dois Irmãos, desta vez na cidade de Milagres, já na BR 116. Aproveitamos os 25 minutos disponibilizados pela empresa para tomarmos café.

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Milagres/BA

Depois de 113 km e 1:53 de viagem, chegamos a Jequié, penúltima parada da nossa viagem na Bahia, às 08:07 da manhã. Como boa parte dos passageiros já havia tomado café em Milagres, vários aproveitaram o banheiro limpo, com chuveiros gratuitos do Grupo Dois Irmãos para tomar.

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Jequié/BA

Infelizmente, houve um incidente durante a parada em Jequié. Um passageiro que havia ingerido bastante bebida alcoólica e não se alimentou direito, passou mal e tivemos que retornar para o ponto de apoio. O motorista da Guanabara ligou para o SAMU e prestou todo o socorro necessário. O passageiro foi levado à UPA local onde ficou por cerca de uma hora, sempre com apoio do motorista da Guanabara.

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Passageiro sendo socorrido pelo SAMU em Jequié/BA

A Guanabara sempre recomenda que não seja ingerido bebida alcoólica durante as viagens e que o passageiro se alimente bem com alimentos leves e beba bastante água.

Depois de medicado e o passageiro já estar passando bem, voltamos à BR 116 e seguimos viagem.

A última parada na Bahia foi na cidade de Vitória da Conquista, no terminal rodoviário da cidade, após 143 km percorridos. Lá almoçamos, foi feita a limpeza do ônibus, a troca de motorista e o desembarque de um passageiro.

Chegamos em Minas Gerais, no final da tarde de terça, na cidade de Itaobim, às 17:36, depois de percorrer 212 km em 3 horas e 32. Na cidade paramos no Posto Transanimais para um lanche e descansar um pouco depois de tanto tempo sentados.

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Itaobim, MG

Duas horas e meia depois paramos no Terminal Rodoviário de Teófilo Otoni, onde mais uma vez foi feita a troca de motorista. Paramos por 30 minutos para o jantar, mas pouca gente desceu do ônibus, dado o cansaço da viagem.

Seguimos em direção à Governador Valadares, nossa próxima parada. Na cidade mineira paramos inicialmente na rodoviária da cidade para desembarque e depois paramos no ponto de apoio da cidade, já no final da noite da terça-feira.

Saímos às 23:56 de Valadares e seguimos pela BR 116 em uma viagem silenciosa e tranquila. O ar-condicionado gelava bem e alguns passageiros até sentiam bastante frio no interior do veículo.

Após percorrermos 156 km em 2 horas e 37 minutos, chegávamos ao restaurante Barrigão, distrito de Realeza, município de Manhuaçu. Essa é a penúltima parada antes de chegar no Rio de Janeiro. Muita gente não desceu, pois já era 02:33 da manhã e não quiseram interromper o seu sono. Ficamos 20 minutos parados.

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Manhuaçu/MG

Já era quase 03:00 da manhã quando partimos para a nossa última parada em Minas Gerais, na cidade de Leopoldina. Chegamos lá às 05:48, depois de percorrer 161 km em 2 horas e 53 minutos. Lá tomamos o nosso café da manhã e houve também a troca do motorista, que iria conduzir o veículo até a cidade de Resende, no Sul Fluminense.

Vale lembrar que o Ponto de Apoio Estrada do Sol é um dos melhores no trajeto. Com comida de boa qualidade e boa variedade.

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Leopoldina, MG

Voltando para o nosso percurso, às 06:20 da manhã, seguimos na BR 116, já quase chegando no Estado do Rio de Janeiro. Após cruzar a ponte do Rio Paraíba do Sul, na cidade de Além Paraíba, finalmente chegamos ao Rio. Às 08:09 fizemos a última parada da viagem, no Posto Trevo, na cidade de Três Rios. Lá ficamos por exatos 20 minutos e embarcamos novamente no ônibus da Guanabara para finalizar nossa viagem.

Aliás, o ônibus que nos levou nessa viagem foi o de prefixo 917, um Marcopolo Paradiso G7 1200 montado sobre chassi Mercedes-Benz O 500 RSD. Com 46 poltronas executivas, o ônibus oferece sistema de ar-condicionado com saídas individuais, luzes de leitura direcionais, descanso para pés e pernas, banheiro, internet wi-fi (em área de cobertura), tomadas USB, janelas panorâmicas com cortinas, bagageiro, porta-pacotes, entre outros itens de conforto.

E após 50 horas e 20 minutos de viagem, chegamos, enfim, à Rodoviária do Rio. Da última parada em Três Rios até a capital fluminense, percorremos 95 km em 1 hora e 51 minutos de viagem.

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Nossa conclusão

A melhor opção para viajar entre Campina Grande e o Rio de Janeiro é a Guanabara, sem sombras de dúvidas. Ônibus novos, motoristas com condução exemplar, além de paradas em pontos de apoio que dão um bom suporte aos viajantes.

A atenção que o motorista deu ao passageiro que passou mal na cidade de Jequié foi digno de elogios. Por falar em motoristas todos se apresentaram e procuraram dar todas as informações necessárias possíveis e foram respeitosos e simpáticos com todos os clientes da Guanabara.

O ônibus em si é bastante confortável. Apesar de sua configuração executiva, as poltronas não deixam a desejar em relação aos ônibus semileito. Silencioso e com ar condicionado na medida, o 917 deu conta do recado e ofereceu bastante conforto aos que viajaram nele.

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Imagens: Júlio Barboza

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