O Grupo NSO, formado pelas viações Santa Brígida, Urubupungá Transportes e Turismo, Cidade de Caieiras, Primebus e Censo, migrou recentemente para o mercado livre de energia e tem celebrado bons resultados econômicos e ambientais.
Desde janeiro, o conglomerado de transportes teve uma redução de 35% em seus gastos com energia elétrica, sem a necessidade de investimentos ou mudanças no perfil de consumo. Além disso, evitou a emissão de 662 toneladas de CO2, com o uso de fontes renováveis de energia.
“Nossos gastos com energia elétrica eram bastante significativos, especialmente nos períodos sazonais, quando havia maior demanda pelo transporte público e mudança de bandeira tarifária. Com a migração, conseguimos gerar uma importante redução de custos de forma segura, sem a necessidade de novos investimentos”, explica Fernando Serrano Marques, diretor do Grupo NSO.
A mudança para o mercado livre de energia ocorreu com o apoio da comercializadora Voltera, que fornece energia limpa e sustentável para pequenas e médias empresas em todo o Brasil.
“Desde o início, a Voltera se mostrou empenhada em nos explicar o que era o mercado livre de energia e ressaltar que a portabilidade para esse setor seria mais vantajosa do que a instalação de placas fotovoltaicas, que era uma dúvida que tínhamos no começo do processo. A comercializadora solucionou todos os desafios da migração, que antes pareciam complexos e difíceis para nós”, afirma Marques.
Após a mudança, o Grupo NSO passou a ter acesso a uma plataforma digital, disponibilizada pela Voltera, que oferece informações sobre economia mensal, dados de consumo em tempo real, previsão de gastos e relatório de sustentabilidade.
Segundo Marques, a mudança para o mercado livre já está gerando impactos positivos para o conglomerado de transportes e seus clientes. “A alteração permitiu à empresa investir em novas tecnologias e melhorar os processos, possibilitando um atendimento mais eficiente à população. Essa solução, que oferece custos mais baixos e acesso à energia renovável sem a necessidade de instalar uma usina própria, permite uma abordagem mais estratégica para o futuro. Isso inclui a instalação de carregadores para ônibus elétricos, o que deveria levar a um aumento considerável no consumo. Após a portabilidade, sabemos que a implementação desses veículos não trará um impacto significativo à conta de energia, como ocorreria no passado”, aponta.
“Ficamos satisfeitos em poder auxiliar o Grupo NSO nessa importante transição. Além de uma economia considerável, conseguimos diminuir significativamente o impacto ambiental que ocorria anteriormente, quando a empresa consumia energia do mercado cativo. Estamos ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas e a fortalecer o compromisso do conglomerado com a sustentabilidade e as práticas responsáveis”, conta Alan Henn, CEO e fundador da Voltera, companhia que surgiu da necessidade de simplificar o complexo mercado livre de energia.
Mercado livre de energia: o que é e como funciona?
As empresas que gastam R$8 mil por mês ou mais com energia elétrica podem mudar do mercado cativo (em que os consumidores são atendidos pelas distribuidoras locais) para o mercado livre e ter acesso à liberdade para escolher o fornecedor mais adequado para os negócios, preços mais baixos, estrutura regulatória sólida e acesso à energia de fontes renováveis, sem a necessidade de investimentos em usinas e painéis fotovoltaicos.
Atualmente, o mercado livre de energia representa 41% de toda a demanda nacional, segundo um balanço divulgado recentemente pela Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia).
Imagem: Rodrigo Gomes
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