O trágico acidente do 1403 da Rio Tinto

Fonte: Portal Ônibus Paraibanos Matéria/Texto: JC Barboza Fotos: Willian Santos/Acervo Paraíba Bus Team A Viação RioTinto no final dos anos 90 adquiriu semi-novo de uma empresa de São Paulo, ...

Fonte: Portal Ônibus Paraibanos
Matéria/Texto: JC Barboza
Fotos: Willian Santos/Acervo Paraíba Bus Team

100 2854A Viação RioTinto no final dos anos 90 adquiriu semi-novo de uma empresa de São Paulo, (especula-se que foi da Andorinha) um Marcopolo Viaggio geração 4 1100 com motorização Volvo B10M que recebeu a numeração 1403 e era efetivado na principal linha da empresa, a João Pessoa X Rio Tinto. Infelizmente esse veículo se envolveu em um grave acidente na BR-101 com vítima fatal em Abril de 2003. O pai do nosso amigo e colaborador da Paraíba Bus Team, Willian Santos, foi o motorista do 1403 no dia do acidente e nos relatou com exclusividade detalhes do acidente e nos forneceu a foto do estado como ficou o Viaggio da RT após o trágico fato.

Segundo os relatos de Willian Santos, conforme o pai dele lhe contou e matérias dos jornais da época, o 1403 da Viação Rio Tinto seguia no sentindo João Pessoa X Rio Tinto quando na altura do Km 74,8 da BR 101 no local conhecido como curva de polares em Santa Rita, o siena da analista de engenharia industrial da Alpargatas Daniele Pacheco Moro, residente em Natal, que seguia no sentido inverso ao ônibus, invadiu a pista contrária colidindo frontalmente com o ônibus. Ela teve morte instantânea e o motorista do carro foi levado para o trauma em estado grave. Os cerca de vinte passageiros que estavam no ônibus e o motorista não sofreram graves ferimentos.
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De acordo com Willian, a tragédia só não foi maior porque no momento do impacto, o eixo dianteiro foi arrancado e como o pneu estourou, ficando só na roda, a mesma cravou na terra do acostamento da rodovia aonde o 1403 se fixou ficando a 2,5 m de mergulhar numa ribanceira. ” O ônibus ficou sem qualquer controle. O motor apagou, os pedais sumiram, o volante ficou solto. À frente um abismo…” relatou o pai de Willian.
Se não fosse a experiência de 30 anos do pai de Willian no volante, o acidente teria sido bem mais grave. Foi o primeiro acidente frontal em que ele se envolveu de tão grandes propoções e um dos raros acidentes envolvendo ônibus da Rio Tinto.
Após esse acidente, o 1403 foi reformado, mas se envolveu em outra grave batida, sendo mais uma vez reformado e posteriormente vendido. Desde 2005 esse ônibus não foi mais visto na frota da Viação Rio Tinto.
Confiram a matéria do portal O Norte online no dia do acidente: http://www.onorte.com.br/noticia/9620.html


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