Marcopolo cresce 17,5% no primeiro semestre

Fonte: Secco Consultoria de Comunicação Foto: JC Barboza A Marcopolo S.A., uma das empresas líderes mundiais na produção de ônibus, registrou crescimento de 17,5% no primeiro semestre de 2012, em ...
Fonte: Secco Consultoria de Comunicação
Foto: JC Barboza

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A Marcopolo S.A., uma das empresas
líderes mundiais na produção de ônibus, registrou crescimento de 17,5% no
primeiro semestre de 2012, em relação ao mesmo período do ano passado. A
receita líquida consolidada atingiu R$ 1,799 bilhão, contra R$ 1,531 bilhão,
alcançada nos primeiros seis meses de 2011. A produção global foi de 15.563
unidades, com aumento de 9,2%.
Um dos principais motivos pelo
desempenho foi o resultado obtido pelas operações internacionais, que cresceram
36,1% no primeiro semestre. A Marcopolo registrou a fabricação de 6.440
unidades nas suas fábricas no exterior, contra 4.945 unidades montadas no mesmo
período do ano passado. O mercado que mais cresceu foi o indiano, com mais de
56%.

De acordo com José Rubens de la Rosa,
diretor-geral da Marcopolo, o crescimento de 17,5% na receita líquida
consolidada é resultado dos investimentos e das ações para elevação contínua de
competitividade e produtividade que a empresa vem adotando desde 2008. “Em que
pesem os importantes obstáculos enfrentados pela queda de demanda no mercado
brasileiro e da crise internacional que continua a afetar diversos países,
conseguimos reverter um quadro desfavorável em resultados positivos para a
empresa, seus colaboradores, clientes e também para os nossos acionistas”,
salienta de la Rosa.
Proconve P-7 (Euro V) reduz ritmo no
Brasil
No Brasil, a produção da Marcopolo
caiu 2% no primeiro semestre, com a fabricação de 9.123 unidades, contra 9.313
nos primeiros seis meses de 2011. O principal motivo foi a queda de demanda por
ônibus ao longo do segundo trimestre deste ano, em razão da entrada em vigor
das normas de emissão Proconve-7 (equivalente à Euro V) no Brasil.
Segundo José Rubens de la Rosa, essa
queda deve ser revertida no segundo semestre, devido à esperada retomada das
vendas normais para o período, como também às medidas anunciadas pelo governo
federal que estimulam o setor de transporte e ao “PAC Equipamentos”, que prevê
a compra de 8.570 ônibus escolares até o final deste ano para complementação do
programa “Caminho da Escola”.
“Pelo lado do financiamento, o BNDES
prorrogou a linha FINAME PSI com prazos maiores (até 10 anos) e taxa de juros
de 5,5% ao ano para vendas contratadas até o final agosto e entregas em até
seis meses, e 7,7% após agosto e até dezembro de 2013. Estas condições mais
competitivas de financiamento já estão refletindo no aumento da demanda por
ônibus com chassi Euro 5”, destaca o executivo.
Desempenho no exterior
No mercado externo, os destaques foram
as operações da Tata Marcopolo Motors Ltd., joint venture com a Tata Motors, na
India, cuja produção cresceu 56,2% no primeiro semestre, e a consolidação da
produção na Austrália. A fábrica do México, apesar de ter registrado nos
primeiros seis meses do ano volume igual ao de 2011, também demonstrou forte
aceleração no segundo trimestre e cresceu 33,1% em relação ao mesmo período do
ano anterior.
O volume físico de exportações da
Marcopolo a partir do Brasil aumentou 1,8% no semestre, mas cresceu 40,1% no
segundo trimestre, em relação ao mesmo período de 2011 e 114,6% ao trimestre
imediatamente anterior. Esse desempenho foi obtido em razão da maior
competitividade do produto brasileiro pela desvalorização do real frente ao
dólar norte-americano.
Novo guidance
Em razão dos resultados atingidos e
perspectivas para o segundo semestre de 2012, a Marcopolo, amparada na
“Política de Divulgação de Informações”, Capítulo II, Artigos 17 a 20, que
trata das expectativas de desempenho futuro, divulga a revisão de suas
expectativas para o ano de 2012, mantidas as condições atuais de mercado e do
desempenho econômico do País, que passam a ser: (i) investimentos programados
no montante de R$ 220,0 milhões; (ii) atingir receita líquida consolidada de R$
3,8 bilhões; e, (iii) produzir 32.500 ônibus nas unidades do Brasil e exterior.

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