De Mais PB
Por Mário Tourinho
Imagem Luiz Carlos
No recente 8 de março, Dia Internacional da Mulher, ocorreram muitas e merecidas homenagens a todas as que compõem o chamado “sexo frágil” que, como diz Erasmo Carlos, esse “sexo frágil” é “uma mentira absurda”.
De minha parte, neste Portalescrevi “Só um dia o Dia da Mulher?”para destacar o quanto as mulheres devem ser homenageadas todos os dias, principalmente pelo dom da maternidade que Deus a elas conferiu.
Nas diversas reportagens publicadas sobre este “Dia Internacional da Mulher”, muito me chamaram a atenção as denúncias e pesquisas indicativas de que as mulheres são discriminadas com muita intensidade no aspecto salarial, ou seja, teriam remuneração bem menor que a dos homens. E aí fico curioso em obter detalhes a respeito, pelo que questiono: onde e por que?!…
É estranho, muito estranho mesmo que as pesquisas concluam por esse tratamento profissional (tão) desigual entre homens e mulheres. E pesquisei, sem conclusão satisfatória, onde ou em que setores haveria a constatação dessa discriminação salarial.
Neste recente 8 de março, entre as reportagens sobre o “Dia Internacional da Mulher” uma mostrou o dia a dia profissional de uma dessas mulheres, no caso uma motorista de ônibus do transporte coletivo urbano, daqui de João Pessoa. Logo me perguntei: ela tem remuneração menor que a dos motoristas homens?!… E a resposta – que eu já sabia – é não! Ela (a motorista) ganha igual a ele (o motorista). E continuando no âmbito do transporte coletivo urbano,posso e devo informar que a cobradora (mulher) ganha igual ao cobrador (homem).
Ao que sei, a presidente da República ganha igual ao presidente da República. A senadora ganha igual ao senador. O deputado federal ganha igual ao deputado federal. A deputada estadual ganha igual ao deputado estadual. A vereadora ganha igual ao vereador. A magistrada ganha igual ao magistrado. A promotora de justiça ganha igual ao promotor de justiça. A professora (da rede pública ou da rede particular) ganha igual que o professor. A médica ganha igual ao médico. A engenheira ganha igual ao engenheiro… e podería mencionar outras categorias profissionais, inclusive o de agente de limpeza. Por exemplo, da Emlur-JP. Afinal, onde ou em que setor dá-se essa discriminação salarial?
Já concluindo estes escritos, a mim se dirigiu a secretária Kátia Cilene com uma matéria com o título “Estudo derruba o mito de que as mulheres brasileiras ganham 30% menos que os homens”. É um estudo da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul. Dele vou me inteirar… e, claro, oportunamente comentar.