A Prefeitura de Belo Horizonte, em Minas Gerais, adotou uma postura rigorosa na fiscalização do serviço de transporte público, como parte de sua política de Tolerância Zero contra irregularidades. Nesta segunda-feira (26), foram emitidas 40 autuações durante uma intensificação da fiscalização junto às garagens das empresas operadoras. O foco principal foi nos veículos que estavam circulando sem autorização de tráfego (AT) ou que acumulavam um elevado número de reclamações, reportadas principalmente através do canal de WhatsApp.
A Prefeitura também realizou a divulgação do relatório das operações realizadas pelas equipes de fiscalização entre os dias 25 de janeiro e 25 de fevereiro nesta segunda (26), conforme já foi divulgado pelo Ônibus & Transporte na manhã de hoje (27).
As equipes de fiscalização, compostas por agentes da BHTrans, da SUMOB e da Guarda Municipal, concentraram suas atividades em diferentes regiões da cidade, buscando garantir o cumprimento das normas e padrões estabelecidos para o transporte coletivo.
No bairro São Marcos, durante a tarde, a operação se concentrou próxima à garagem de umas das empresas operadoras. Dos seis ônibus abordados, um estava operando sem AT, enquanto outros dois tiveram suas autorizações recolhidas devido a problemas no elevador e nos freios de porta. No total, 16 autuações foram emitidas, destacando-se problemas como o mau funcionamento de elevadores, freios de porta inoperantes e layout incorreto ou ausente.
Já na região do Barreiro, pela manhã, a fiscalização ocorreu na garagem de uma outra empresa. Dos seis ônibus inspecionados, um estava em circulação sem autorização de tráfego, enquanto os outros cinco tiveram suas AT recolhidas por problemas nos freios de portas e elevadores. Um total de 24 irregularidades foram autuadas, incluindo freios de porta inoperantes, plataformas elevatórias com defeito, vazamento de ar, campainhas com defeito e ausência de quadros de horários dentro dos veículos.
É fundamental ressaltar que os veículos que tiveram suas AT recolhidas só serão liberados para retorno às ruas após comprovarem a correção das falhas identificadas.
Além das autuações e do recolhimento das autorizações de tráfego, as empresas concessionárias estão sujeitas a não receber a remuneração complementar quando não cumprem as determinações da Lei nº 11.458/2023 em relação à pontualidade e qualidade dos veículos. Esta ação reforça o compromisso da administração municipal em garantir um transporte público seguro, eficiente e de qualidade para todos os cidadãos de Belo Horizonte (MG).
Imagem: Divulgação/BHTrans
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