Em 2024, o Brasil tem enfrentado um aumento alarmante no vandalismo de ônibus, com um veículo sendo incendiado a cada quatro dias. O impacto desse crime é devastador, tanto financeiramente quanto socialmente. Segundo dados da NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, apenas este ano, 37 ônibus foram incendiados, resultando na falta de transporte para 11,3 mil passageiros e na não realização de 691,5 mil km de viagens.
O custo para a reposição desses ônibus em 2024 foi de R$ 20,2 milhões. Se esses recursos fossem investidos em infraestrutura de transporte, poderiam construir 259 quilômetros de BRT, considerando o custo de R$ 11 milhões por quilômetro, de acordo com a avaliação de Jaime Lerner. Além disso, com o total comprometido, seria possível adquirir 5.211 ônibus do tipo Padron, cujo valor unitário é de R$ 545.728,14.
Desde 1987, 4.866 ônibus foram incendiados, deixando 1,5 milhões de passageiros sem transporte e resultando em 90,9 milhões de quilômetros não percorridos. Nos últimos 20 anos, 2.843 ônibus foram destruídos, afetando 870 mil passageiros e 53,1 milhões de quilômetros de viagens não realizadas.
Prejuízo financeiro com o vandalismo em 2024 supera os R$ 21 milhões
O prejuízo financeiro em 2024 pelo vandalismo inclui, além do custo de reposição dos veículos, uma perda de R$ 52,8 mil pelos passageiros não transportados e R$ 1.379,5 mil em horas não trabalhadas, totalizando um prejuízo de R$ 21,6 milhões. Esses números refletem a gravidade do impacto social e econômico do vandalismo no transporte público.
Para mais detalhes sobre os dados e estatísticas, consulte o quadro completo no link: [Link para o quadro completo].
Imagens: Divulgação Rio Ônibus
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