A cidade de Curitiba recebeu elogios de técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do consórcio Oficina-Gpo-Rhein-Addax, que estão encarregados de estruturar o novo modelo de concessão do transporte coletivo. Durante uma visita de dois dias (10 e 11/4), a comitiva teve a oportunidade de conhecer de perto a infraestrutura e o histórico de planejamento da mobilidade urbana da capital paranaense.
Durante o evento, realizado no Salão de Atos do Parque Barigui nesta sexta-feira (12), foram conduzidos workshops com técnicos da Urbanização de Curitiba (Urbs), do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), da Procuradoria-Geral do Município (PGM) e da Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Orçamento. Além disso, a comitiva fez visitas de campo para conhecer de perto a estrutura e gestão do transporte coletivo, incluindo terminais de ônibus, canaletas do BRT e o Centro de Controle de Operações (CCO) da Urbs.
A estrutura e o planejamento da mobilidade urbana de Curitiba foram apontados como pontos positivos pelos especialistas, que agora buscam incorporar essas experiências no novo modelo de concessão. O projeto prevê a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte (RIT) e a transição para uma frota mais sustentável, com ênfase na utilização de ônibus elétricos.
Arian Bechara, chefe do departamento de Estruturação de Projetos de Mobilidade Urbana do BNDES, destacou a impressão positiva com o que encontrou em Curitiba, ressaltando a estrutura avançada de mobilidade urbana da cidade. Por sua vez, Arlindo Fernandes, gerente do consórcio Oficina-Gpo-Rhein-Addax, expressou otimismo em relação ao trabalho conjunto com a cidade para desenvolver um modelo de concessão de qualidade.
Próximas etapas
Durante a visita, os técnicos também foram apresentados a projetos em andamento, como o Programa de Aumento da Capacidade e Velocidade Novo Inter 2, que introduzirá ônibus elétricos na RIT. Outro destaque foi o Programa de Aumento da Capacidade e Velocidade do BRT Leste-Oeste, que prevê melhorias significativas na infraestrutura do transporte coletivo na região.
As próximas etapas do processo incluem a conclusão do relatório de diagnóstico e reestruturação da RIT e estudo de demanda, previstos para o terceiro trimestre de 2024. Em seguida, no primeiro trimestre de 2025, serão realizados relatórios de avaliação ambiental e jurídica, estudos de engenharia e técnico-operacionais, avaliação econômico-financeira e proposição do modelo de concessão. O edital, que definirá o novo modelo de negócio do sistema, está programado para o segundo trimestre de 2025, seguido por consulta e audiência pública, publicação do edital e, por fim, o leilão no terceiro trimestre do mesmo ano.
Imagem: Divulgação/URBS
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